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quarta-feira, 7 de setembro de 2016

ITEP usa impressões digitais para identificar restos mortais em Cerro Corá

O resultado do exame de Confronto Necropapiloscópico foi divulgado após os auxiliares de identificação Rosely Costa e Francisco Canindé constatarem que as impressões digitais coletadas do cadáver semi esqueletizado e as do Prontuário Civil, do são-tomeense, Teófilo Francisco do Nascimento, eram da mesma pessoa.
O idoso, de 89 anos, estava desaparecido desde o último dia 5 de agosto e depois de 20 dias, o delegado da Polícia Civil que investigava o caso, suspeitou que o cadáver encontrado num sítio, na cidade de Cerro Corá, pudesse ser o da vítima.
Para fazer o confronto das digitais foi preciso realizar a incisão da falange do polegar da mão direita, e mantê-la imersa por cinco dias hidratando o tecido. Só depois foi que os auxiliares de identificação tiveram como coletar e analisar a impressão digital da vítima.
No documento, os dois auxiliares de identificação afirmam que as marcas – a do polegar do cadáver e a do Prontuário Civil – possuem a mesma classificação e apresentam coincidências de pontos característicos em toda a extensão dos campos digitais, com qualidade necessária e em quantidade suficiente para a conclusão de identidade.
Desde o último mês de novembro, os técnicos do ITEP já identificaram seis cadáveres semi esqueletizados desta forma, descartando a necessidade de exames mais complexos como o de DNA.

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