Oito
de novembro de 1997, dia em que o promotor Manoel Alves Pessoa Neto foi
assassinado durante o exercício de suas funções. A data, emblemática
para todos os integrantes do Ministério Público do Rio Grande do Norte
(MPRN), completa 20 anos nesta quarta-feira.
“Sentimos a presença viva dele conosco, nos nossos corações, nas
nossas mentes e em tudo o que ele representou enquanto pai e companheiro
nas nossas vidas. Ele foi alguém que lutou pelos seus ideais, procurou
viver com dignidade com respeito ao próximo. Ele lutou pela garantia de
direitos e ao mesmo tempo para que tivéssemos uma vida plena e cheia de
momentos de felicidade”, contou Daniel Alves Pessoa, filho de Manoel
Alves, destacando que o pai marcou a vida da família e a trajetória do
Ministério Público do Rio Grande do Norte e do Brasil.
Daniel Pessoa ainda revelou que o sentimento de injustiça e de
indignação também faz parte dessas lembranças todas, sobretudo por causa
da forma covarde e cruel com que o promotor foi retirado do convívio
familiar e profissional.
“Porém, quando olhamos para trás, ao longo desses 20 anos, percebemos
o quão importante foi o trabalho dele e como o fato do homicídio também
representou uma mudança muito importante para a instituição e para a
forma de trabalho das pessoas que fazem o Ministério Público.”
O advogado e professor universitário afirmou que essa percepção
também permeia a vivência da família, a forma como encaram a vida e os
conduz sob a perspectiva de buscar melhorar o mundo no qual vivemos. “A
gente vai se inserir nos espaços com essa lição de vida que ele nos
deixou. Como promotor, foi incansável na busca por justiça através das
instituições e dos instrumentos legais e isso de fato é o que permanece.
Claro que se estivesse conosco, com sua presença física seria muito
melhor. Fica uma saudade saudável”, finalizou.
Blogdocapote
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