Hoje dia (04) tive o conhecimento a traves das redes sociais da situação
enfrentada pelos companheiros Agentes de Endemias e de Saúde, quero declarar
meu apoio e dizer que vocês tem um defensor na câmara municipal.
Vereador Sargento Monteiro.
Veja o texto escrito pela amiga Maria José
Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes Comunitários de Endemias
(ACE) mais uma vez estiveram na sede da prefeitura de Pau dos Ferros/RN em
busca de diálogo com a gestão visando o repasse do incentivo dado pelo Governo
Federal as políticas afetas aos ACS e aos ACE. Desde a semana passada, depois
de serem surpreendidos com a decisão da gestão municipal de não fazer o repasse para os ACS e ACE – algo que fugiu de uma
realidade consolidada de anos anteriores que os gestores, inclusive o atual, faziam o repasse para os Agentes Comunitários de
Saúde – que as duas categorias vêm buscando que a gestão passe a usar o bom
senso e faça o repasse do incentivo referente a 2017.
Desde a semana passada havia ficado acertado
entre a gestão e as categorias junto com o SINDSAÚDE que se sentariam dia 3 de
janeiro para conversar, contudo a data foi remarcada para o dia 4 de janeiro
(hoje – quinta-feira), mas nem o gestor e nem o procurador do município deram
as caras, tendo sido dado a informação que ambos estavam viajando.
Muitos ACS e ACE já contavam com esse
incentivo, tendo em vista que todos os anos era feito o repasse pelo Governo
Federal e o gestor municipal, por sua vez, fazia aos Agentes. Contudo, as
categorias foram surpreendidas pela gestão municipal em ter decidido por não
fazer o repasse do incentivo sem lei municipal que “obrigue” a gestão fazer
isso. O que se sabe é que a condição de trabalho dos Agentes Comunitários de
Saúde é bastante deficitária, uma vez que são os próprios Agentes que paga para
se deslocar para suas micro áreas - para os que tem micro área distante da UBS
– os Agentes de Saúde não possuem
fardamento e faz tempo que não passam por curso de aperfeiçoamento, atualização
ou capacitação.
Já os
ACE tiveram a insalubridade reduzida pela metade. Ademais, a realidade de
algumas unidades é precária: Sem médico; sem dentista; sem farmácia (foram
reduzidas pela metade pela atual gestão). Daí a sociedade padece, e os ACS têm
sua efetividade reduzida por não ter a UBS condições de oferecer os serviços à população
que precisa.
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