O jornalista Ricardo Boeacht, de 66 anos, morreu em um acidente de helicóptero no início da tarde desta segunda-feira em São Paulo. A aeronave caiu sobre um caminhão no kk 22 da Rodovia Anhanguera, próximo ao Rodoanel Mário Covas.
Além de Boechat, outra pessoa que estava no helicóptero morreu, segundo o Corpo de Bombeiros. Até as 13h45, sua identidade não tinha sido confirmada. O motorista do caminhão ficou ferido e foi socorrido.
Segundo informações da Band, onde Boechat trabalhava atualmente, o jornalista voltava de Campinas, no interior de São Paulo, onde deu uma palestra.
Boechat começou a carreira na década de 1970 no jornal Diário de Notícias, onde trabalhou com o colunista Ibrahim Sued e deu início a uma longa trajetória na área que o consagrou no jornalismo impresso: as colunas de notas. Nos anos 1980, foi para O GLOBO e assumiu a coluna Swann.
Foram duas passagens no jornal: na segunda, que se estendeu até 2001, foi durante anos o titular de uma coluna que levava seu nome.
Os furos jornalísticos renderam a Boechat três prêmios Esso, então a premiação mais importante da profissão.
O jornalista também passou pelo Jornal do Brasil e pelos jornais “O Estado de S. Paulo” e “O Dia”. E teve uma breve passagem como secretário de Comunicação Social do governo do Rio, na gestão de Moreira Franco, em 1987.
Na televisão, foi comentarista da TV Globo e do SBT e, há mais de dez anos, ancorava o Jornal da Band. Já nos anos 2000, ampliou o leque de atuação e tornou-se um sucesso também no rádio: de segunda a sexta, apresentava um programa matinal na Rádio BandNews FM. Também mantinha uma coluna na revista IstoÉ.
Filho de diplomata, Boechat nasceu em Buenos Aires, em 13 de julho de 1952. Casado com Veruska Seibel, o jornalista deixa seis filhos.
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