A Operação, ‘Os Intocáveis', foi realizada pela Força Nacional em conjunto com policiais civis e militares em junho de 2016.
Que Mossoró e a região Oeste estão em
plena expansão, isso já é bem notório. Logo, com o crescimento
populacional, os problemas também se avolumam. Em relação a isto, a
região que se fez conhecida pelas águas termais, hoje, infelizmente
possui uma incidência enorme de homicídios. Esta fato se fez em
consórcio ao crescimento regional. E, este aumento, a princípio, fora
alienado a um grupo, dito por alguns, formado por policiais que estavam
em Mossoró e região, para exterminar meliantes. O famigerado GRUPO DE
EXTERMÍNIO. Estes 6 policiais que foram acusados se encontram presos
desde junho do ano passado, em função da Operação Intocáveis da Polícia
Civil em conjunto com a Força Nacional.
A operação, denominada de ‘Os Intocáveis', foi realizada por equipes
da Força Nacional em conjunto com policiais civis e militares em junho
de 2016. Seis policiais militares foram presos por suspeita de
participação em um grupo de extermínio apontado como responsável pela
morte de pelo menos 14 pessoas.
Denúncia do MP
Com base na Operação Intocáveis, em agosto de 2016 o Grupo de Atuação
Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público
do Rio Grande do Norte, denunciou a conduta de seis policiais militares e
um motorista. As denúncias, relativas a sete assassinatos e uma
tentativa de homicídio, são assinadas por cinco promotores públicos e
foram remetidas a um colegiado de juízes formado na 1ª Vara Criminal da
Zona Sul de Natal. Como os juízes receberam essas denúncias, os seis PMs
e o motorista, que cumprem prisões preventivas, já são réus nos
processos.
Apesar de todo o certame do processo, com a prisão dos policiais se
arrastando ilegalmente a mais de 10 meses, o que se percebeu é que,
coincidentemente, o índice de homicídios em Mossoró e região cresceu,
assombrosamente, logo após a reclusão dos policiais. Indubitavelmente, o
aumento de mais de 120% nas ocorrências de mortes na capital do Oeste,
faz-se incoerente com o argumento de um possível grupo de extermínio em
Mossoró e Região. Todo o estado está ciente de que há uma rixa entre
facções criminosas, o PCC (Primeiro Comando da Capital) e o Sindicato do
RN. Esta sim, é a razão prioritária de tantas mortes na região
envolvendo pessoas com algum envolvimento no mundo do crime. Ou será que
o massacre ocorrido em 14 de janeiro em Alcaçuz não tem ligação com
esses fatos? Chegando a aparentar, que o Ministério Público se faz de
cego, surdo e mudo à esta guerra entre facções criminosas que atuam no
estado. Possibilitando, que 6 inocentes continuem sofrendo perseguição,
que a muito é conhecida contra a Policia Militar.
Se não está provada a culpa dos policiais - que estão sofrendo junto
com suas famílias - e em nada se conseguiu ligar os crimes aos acusados,
para que ainda permanecem presos? Ademais, se eles fossem os causadores
de tantas mortes, o índice deveria ter diminuído, com o fato da prisão
dos acusados. Estes homens não podem pagar pela incompetência do Estado,
e sua falta de estrutura, 10 meses sem nenhuma instrução. Já é possível
atestar como pena de reclusão em regime fechado, somente cabível quando
há a existência de provas cabais, sem que haja margem para prisão de
pessoas inocentes, como neste caso. Se não é possível provar a culpa
deles, para que mantê -los presos? Para que privar alguém de sua
liberdade por caprichos de facções? Para que lesar 6 famílias e 6
honrados homens da Polícia, sem que haja a materialização da
culpabilidade deles? O Estado perde com isso, por que poderiam, estes 6
policiais presos injustamente, ajudar a conter esta onda de crimes
contra a vida.
Então DE QUEM É A CULPA?
O câmera
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