Joaquim José da Silva Xavier, enforcado em 1792 no Rio de Janeiro, foi escolhido para comandar Inconfidência Mineira
Patrono dos Policiais Militares
Antes de 1822, o Brasil não era considerado um
País independente. Era apenas um território que pertencia a Portugal.
Sendo assim, tudo que era produzido pela colônia, como era chamado,
tinha que ser enviado para lá. Os impostos pagos pela população do
Brasil pelos produtos consumidos eram muito altos. Com isso, o povo
vivia oprimido. Nesse contexto, nasceu Joaquim José da Silva Xavier, em
São João Del Rei, em Minas Gerais, no ano de 1746.
Ele
desempenhou várias funções como tropeiro, minerador, fez parte do
regimento militar dos Dragões de Minas Gerais e até dentista, profissão
esta que lhe rendeu o nome de Tiradentes.
Perfil: Conheça mais sobre o inconfidente TiradentesHistória: Saiba o que foi a Inconfidência Mineira
Tiradentes
não se conformava com a exploração vivida pelo Brasil. Ele queria que a
nossa pátria fosse livre. Então, decidiu se unir a outras pessoas que
tinham os mesmos objetivos, entre eles, advogados, poetas e padres, para
tentar libertar o Brasil dessa situação. Devido a sua boa oratória
e espírito de liderança, foi o escolhido para comandar o movimento
conhecido como Inconfidência Mineira, ocorrido em 1789.
O objetivo era fazer, no chamado dia da “derrama” (em
que eram cobrados da população os impostos atrasados), um protesto,
alertando as pessoas sobre o plano de libertação e em seguida prendessem
o governador Visconde de Barbacena. Mas o plano não deu certo.
Tiradentes foi traído por um companheiro de luta: Joaquim Silvério.
Joaquim devia 700 contos ao rei de Portugal e, para ter a dívida
perdoada, entrou no grupo de Tiradentes, se informou do plano e
denunciou ao próprio Visconde de Barbacena.
Trinta e quatro
membros do movimento foram presos, acusados de traição à coroa
portuguesa. Onze deles foram condenados à morte, mas todos tiveram as
penas amenizadas, menos Tiradentes. Ele foi enforcado no dia 21 de abril
de 1792, no Rio de Janeiro. Antes de morrer, Joaquim da Silva Xavier
disse: "Jurei morrer pela independência do Brasil, cumpro a minha
palavra! Tenho fé em Deus e peço a Ele que separe o Brasil de Portugal".
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