Por Wanglézio Braga
Em coletiva realizada hoje (17), Membros da Polícia Federal do Brasil no Acre (PF) e do Ministério Público do Estado (MPE) detalharam a “Operação Tróia” que aprendeu as principais lideranças da organização criminosa denominada Comando Vermelho (CV). Foram expedidos mais de 20 pedidos de busca e apreensão além de prisões. Advogados de dois escritórios especializados na área criminal e que atuavam supostamente com o CV foram levados coercitivamente.
A Operação Troia ocorreu no Acre e Rondônia e aconteceu graças a um termo de parceria entre o MPE através do GAECO, PF e Tribunal de Justiça do Estado do Acre (TJAC). A investigação foi conduzida pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE/AC), especializada no combate a Organizações Criminosas e foi fruto de parceria com o GAECO/AC, grupo especial do Ministério Público acreano.
O dispositivo operacional focou nas lideranças da facção que atuam em diversos pontos da capital acreana, Rio Branco. De acordo com a PF, 12 lideranças do CV foram presas entre elas o presidente e vice-presidente da organização.
De acordo com o delegado Fares Feghali, além do tráfico de drogas, a organização criminosa também promovia assassinatos principalmente contra integrantes de outras facções, assaltos, consumo e venda de entorpecentes, tráfico de armas e munições.
“O resultado foi frutífero. As ações vão continuar! Deixamos claro que facções passam a ser um problema de responsabilidade da Policia Federal”, avisou o delegado da PF, Warley Dias Ribeiro.
Os delegados da PF informaram que a operação vai continuar durante o dia e outras ações devem chegar ao clímax como na apreensão de drogas, armas e munições. O processo ocorre em segredo de justiça, por isso o nome dos envolvidos ainda não pode ser divulgado.  Cerca de 150 policiais do Acre e de outros estados participaram da operação.