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sexta-feira, 21 de março de 2025

Cúpula do PT quer resolver crise interna até início de abril

 


A cúpula do Partido dos Trabalhadores (PT) espera resolver até o início de abril a crise aberta por conta do processo que escolherá o substituto definitivo de Gleisi Hoffmann na presidência da legenda. Segundo dirigentes, o racha que atinge a corrente mais importante do PT começou a dar sinais de arrefecimento, o que pode viabilizar o apoio majoritário desse grupo ao ex-prefeito de Araraquara Edinho Silva, endossado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o comando partidário.

Nesta semana, integrantes da Executiva Nacional petista que fazem parte da corrente Construindo um Novo Brasil (CNB) fizeram uma reunião preliminar para discutir a eleição interna. E nas próximas semanas devem conversar todos os membros do Diretório Nacional que integram esse grupo.

A avaliação na alta direção do PT é que, no fim das contas, os nomes que resistem em apoiar Edinho para presidir o partido não irão até o fim em contrariar a orientação do presidente Lula.

O pano de fundo da disputa, entretanto, é a distribuição de cargos na direção petista. O grupo ligado a Gleisi Hoffmann resiste em abrir mão de posições na Executiva Nacional, em especial a cobiçada Secretaria de Finanças, que gere os fundos partidário e eleitoral do PT. Também estão em jogo as vagas de secretário em si, uma vez que os ocupantes desses cargos recebem salários equivalentes ao de um deputado federal.


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