PMs conseguiram escapar dos tiros
Do R7, com Rede Record | 10/02/2012 às 08h35 | Atualizado em: 10/02/2012 às 10h11Jadson Marques / AE
Segundo a PM um grupo de bandidos passou atirando contra o carro
Um carro da Polícia Militar foi atacado a tiros na pista central da avenida Brasil, na altura de Barros Filho, na zona norte do Rio de Janeiro, próximo ao morro do Chaves.
Segundo o relações públicas da PM, coronel Frederico Caldas, um grupo de bandidos em 15 motocicletas passou atirando contra os PMs que estavam dentro do veículo.
Os policiais conseguiram se proteger, e ninguém ficou ferido.
O caso será investigado na Delegacia da Pavuna (39ª DP). Ainda não se sabe se o ataque está ligado à greve de bombeiros, policiais militares e civis e inspetores penitenciários, iniciada nesta quinta-feira (9).
Comando da PM nega paralisação da corporação
Policiais e bombeiros do Rio dão ultimato e cantam: “Ôôô, o Carnaval parou”
Fotos: veja em imagens como foi a manifestação na Cinelândia
Paralisação
Bombeiros, policiais militares e civis do Rio de Janeiro decretaram greve por volta das 23h20 de quinta-feira (9). No horário, mais de 2.000 manifestantes se concentravam na Cinelândia, centro da capital. O anúncio de paralisação acontece no dia em que a Alerj (Assembleia Legislativa do Rio) aprovou reajuste de 38,81% até 2013 para as categorias - percentual considerado insatisfatório. Sem votação, um líder do movimento fez o anúncio no microfone, durante a manifestação na Cinelândia:
- A partir deste momento, policiais civis, policiais militares e bombeiros estão oficialmente em greve.
Após a decretação da greve, seguiu-se intensa queima de fogos. Antes de anunciar a paralisação, líderes do movimento grevista se reuniram por 15 minutos. O porta-voz da greve será o cabo Welington Machado, do 22º Batalhão de Polícia Militar (Maré).
- Agora é com Exército e com a Força Nacional, já estamos em greve.
Bombeiros, PMs e policiais civis dizem que continuarão atuando em casos emergenciais. No caso dos policiais civis, 30% do efetivo permanecerá em atividade. As investigações devem ser congeladas, mas ocorrências consideradas graves serão atendidas.
Após o anúncio da greve, o comandante-geral da Polícia Militar, Erir Ribeiro Costa Filho, negou paralisação na corporação. Segundo ele, todos os policiais compareceram à troca de plantão, às 20h. Ele também negou que o Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) esteja aquartelado ou resistindo a cumprir ordens do comando da PM.
Segundo a Cúpula da Segurança do Estado, não há condição de greve nas UPPs e batalhões de elite, como Bope e Choque. O Estatuto Militar não dá direito de greve a policiais.
A cúpula da Segurança avalia que o peso maior do movimento é desempenhado por bombeiros que querem a libertação de seu líder Benevenuto Daciolo, preso na quarta-feira (8), após a divulgação de escutas telefônicas.
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