SE A ONDA PEGA!
SOLDADO DA PMRN PODE SER PRESO POR DECLARAÇÃO EM REDE SOCIAL
SOLDADO DA PMRN PODE SER PRESO POR DECLARAÇÃO EM REDE SOCIAL
A Polícia Militar do Rio Grande do Norte decidiu prender um soldado que, há dois anos, publicou no Orkut "expressões desrespeitosas e grosseiras" contra oficiais. Para a corporação, ele cometeu um "atentado à disciplina militar".
Erick Jonatas Freire foi punido com 21 dias de prisão, por transgressão considerada grave. Uma sindicância foi aberta em 2010, e a decisão de puni-lo foi publicada na terça-feira (8).
O tenente-coronel Zacarias Mendonça, chefe da assessoria de comunicação da PM, disse que o soldado divergiu da opinião de um tenente em uma comunidade do site voltada a policiais.
Segundo Mendonça, Freire questionou a autoridade do tenente "como se o ambiente da rede social fosse um mundo diferente".
A Polícia Militar do Rio Grande do Norte decidiu prender um soldado que, há dois anos, publicou no Orkut "expressões desrespeitosas e grosseiras" contra oficiais. Para a corporação, ele cometeu um "atentado à disciplina militar".
Erick Jonatas Freire foi punido com 21 dias de prisão, por transgressão considerada grave. Uma sindicância foi aberta em 2010, e a decisão de puni-lo foi publicada na terça-feira (8).
O tenente-coronel Zacarias Mendonça, chefe da assessoria de comunicação da PM, disse que o soldado divergiu da opinião de um tenente em uma comunidade do site voltada a policiais.
Segundo Mendonça, Freire questionou a autoridade do tenente "como se o ambiente da rede social fosse um mundo diferente".
A mensagem publicada não está mais disponível na rede social. Mendonça e a defesa de Freire também não souberam informar os termos que foram usados no texto.
No processo, o soldado alegou que não foi o autor da mensagem e que seu perfil no Orkut foi "hackeado".
Para a PM, ele descumpriu o regulamento da categoria, que proíbe, entre outras coisas, ofender, provocar ou desafiar um superior.
A advogada do soldado, Kátia Lobo Nunes, disse que ficou "estarrecida" com a decisão e que vai recorrer.
Nunes afirmou que o regulamento militar fere a liberdade de expressão prevista na Constituição. "A democracia ainda não chegou aos quartéis", afirmou.
Segundo ela, o soldado pode ficar em liberdade, porque há possibilidade de a pena ser revertida. O problema, diz ela, é que Freire tenha a carreira manchada e seja dispensado se cometer um erro no futuro.
FOLHA.COM
Fonte Blog de Cabo Queiroz
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