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terça-feira, 22 de abril de 2014

Paralisação de PMs e bombeiros tem adesão de 90%, diz associação

Secretaria de Segurança não soube informar sobre adesão de servidores.

Categoria pede melhorias nas condições de trabalho no RN.
Rafael Barbosa Do G1 RN

PMs e bombeiros segue ocupando Centro Administrativo do RN (Foto: Arthur Barbalho/G1)PMs e bombeiros segue ocupando Centro Administrativo do RN (Foto: Arthur Barbalho/G1)
A paralisação dos policiais e bombeiros militares do RN tem adesão de 90% da categoria, segundo confirmou nesta terça-feira (22) Eliabe Marques, presidente da Associação dos Sargentos e Suboficiais da PM. O G1 entrou em contato com a Secretaria de Segurança para saber sobre o levantamento da pasta acerca da adesão, mas a assessoria de imprensa pediu para que a reportagem contatasse os comandos das duas corporações. Nenhum dos comandantes atendeu aos telefonemas.
Representantes dos manifestantes e do Estado se reúnem nesta manhã na sede da Procuradoria Geral do Estado, em Petrópolis, zona Leste da capital, para tentar chegar a um acordo.
As duas categorias estão acampadas no Centro Administrativo do Estado, em Natal, e decidiram permanecer no local até que o governo do estado garanta o cumprimento das reivindicações. Parte dos oficiais das duas corporações aderiu ao movimento.
Além de melhorias estruturais, os militares exigem o envio da Lei de Promoções de Praças para a Assembleia Legislativa e os bombeiros ainda cobram a abertura de concurso público.
De acordo com o procurador geral do Estado, Miguel Josino, os servidores que se recusarem a trabalhar, aderindo à paralisação proposta pela categoria, podem ser presos. De acordo com Josino, os que estiverem de serviço e se recusarem a trabalhar serão submetidos ao regulamento disciplinar das corporações. “O regulamento prevê a perda de salário, prisão e até submissão à perda do cargo”, detalhou o procurador. Entretanto, não há registro de prisões.
Josino diz ainda que a Procuradoria Geral está constantemente em contato com a Secretaria de Segurança Nacional. Isto para informar sobre o que está acontecendo nas movimentações no Rio Grande do Norte e tirar dúvidas a respeito dos procedimentos a serem adotados pelo Estado. “Falamos com eles de hora em hora. As medidas a serem tomadas são essas mesmo. O ministro da Justiça [José Eduardo Cardoso], inclusive, disse que desta vez não haverá anistia para os punidos”, corroborou.

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