Os sintomas estão cada vez mais sérios. Aumento da
temperatura, acidificação dos oceanos, exacerbação de desastres
naturais, perda de biodiversidade, embranquecimento de corais, elevação
do nível do mar, derretimento de geleiras… O diagnóstico é bem
conhecido: o paciente sofre com a liberação de dióxido de carbono e
outras substâncias poluentes há mais de um século e meio, desde a
Revolução Industrial. O planeta, contudo, não adoece sozinho.
As evidências científicas indicam que o homem já está sofrendo, na
pele, as consequências das mudanças climáticas. Para o futuro, caso a
tendência de emissões de gases do efeito estufa se mantenha, a Terra
será um desafio para a saúde humana. Projeções baseadas nos cenários
divulgados pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC)
das Nações Unidas mostram que o aumento de temperatura — que tem
atingido níveis recordes mês a mês neste ano — está associado a doenças
infecciosas, pulmonares, cardiovasculares e a óbitos por ondas de calor.
Robson Pires
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