Reunidas em assembleia geral unificada no dia 1 de janeiro, as
associações de praças e bombeiros militares do Estado decidiram pela
realização de um ato em frente à Governadoria, com um indicativo de
paralisação para esta próxima terça-feira (14) às 9h. Segundo os
agentes, o objetivo é “lutar” pela efetivação das reivindicações; os
profissionais da segurança pública consideram a possibilidade de
acamparem em frente à sede do Governo, até que os pontos sejam atendidos
ou uma possível paralisação seja deliberada.
Os agentes acreditam que a ausência de cumprimento das reivindicações
contribuíram sobremaneira para levar o Rio Grande do Norte à atual
situação de crise do sistema prisional. Ao ver dos agentes da segurança,
a classe trabalha com pouco efetivo, precárias condições estruturais de
trabalho e carga excessiva e o desafio diário do aumento da
criminalidade, com escassos recursos laborais e humanos.
“A crise no sistema penitenciário exigiu ainda mais o nosso empenho e
trabalho em prol da sociedade potiguar. Em contrapartida, não recebemos
do Governo o reconhecimento e ações de melhorias para um serviço de
qualidade”, argumenta o presidente da Associação dos Subtenentes e
Sargentos Policiais e Bombeiros Militares (ASSPMBMRN).
O pagamento das promoções, a aprovação das Leis de Organizações
Básicas e a realização de concursos públicos são exemplos de demandas
prometidas.
Os pleitos aprovados foram:
• Efetivação das promoções de dezembro;
• Pagamento dos promovidos em agosto;
• Pagamento do retroativo dos promovidos em 25/12/15 e 21/04/16;
• Definição de carga horária;
• Encaminhamento imediato das Leis de Organização Básica;
• Atualização dos níveis remuneratórios;
• Fim da prisão administrativa, através de decreto do Governador;
• Retirada dos Policiais Militares dos presídios;
• Fim da idade limite de ingresso para quem já ingressou na instituição.
JP
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