Ivan Márcio da Costa, Daniel Oliveira Pessoa, Jackson Sidney Botelho,
Edmilson Nascimento de Oliveira Júnior, José Borges Neto, Aldo Tavares
Irineu…
Esses são apenas os nomes dos policiais militares do Rio Grande do
Norte mortos nos últimos três meses. A estatística já mostra uma média
de dois policiais militares mortos a cada mês.
Mas o que representa a morte de um policial? Poderiam dizer alguns
que todos os dias morrem pessoas e que o policial seria só mais uma
dessas pessoas. Discordando sobre ser “mais um”, digo que a morte de um
policial representa, inicialmente, o fim da barreira entre a ordem e a
criminalidade. Quando morre um policial, não morre apenas um cidadão,
mas um defensor da sociedade, aquele que jurou, mesmo com o risco da
própria vida, servir e proteger a população, combater a criminalidade e
garantir a paz social.
Já dizia um Comandante Geral da PM que “quando a polícia atua é por
que todas as demais instituições falharam na formação do indivíduo”,
seja ela a Igreja, a Escola, e até mesmo a Família.
Quando a Polícia atua é para proteger a barreira entre a Lei e o
caos, entre a ordem e a criminalidade. Mas quando um policial morre essa
barreira se fragiliza, essa barreira se danifica, acarretando
consequências não apenas para o meio policial, mas para toda a
sociedade.
A cada policial morto, a criminalidade sai fortalecida e a sociedade
fica cada vez mais amedrontada com os crescentes índices de violência.
Não se pode tratar a morte de policiais como apenas mais um número. Ao
contrário, deve-se levar a sério tais índices de mortes violentas contra
nossos defensores, e tomar medidas eficazes não apenas para evitar tais
perdas, mas para conservar a barreira que separa a ordem do caos, que
separa os bons dos maus, que separa o herói do vilão.
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