É possível que o presidente Michel Temer (PMDB), mesmo aos trancos e
barrancos, consiga escapar e concluir seu mandato, operando, assim, a
transição para as eleições de 2018. De todos os julgamentos, o pior já
se livrou, no TSE. A próxima etapa está no Supremo Tribunal Federal, nas
mãos do ministro Edson Fachin, relator da Lava-Jato. Mas tenho
impressão que será uma batalha com vitória de antemão prevista: para o
STF botar a cabeça de Temer na guilhotina o Congresso tem que autorizar.
Como o País vive um parlamentarismo branco – nunca se viu na história
republicana um presidente com tamanha harmonia com o Congresso –
deputados e senadores não avalizarão o Supremo. Mesmo, diga-se de
passagem, que os argumentos de Fachin sejam robustos em provas. Com
raríssimas exceções, os que integram Senado e Câmara, hoje, querem e
torcem para que Michel Temer não apenas faça a transição, mas consiga
aprovar as reformas necessárias.
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