Nesse mesmo período 1000 pessoas foram mortas em todo o Estado
Sérgio Costa
PortalBO
O assassinato do agente da Polícia Civil José Renildo
de Morais, de 54 anos foi o décimo sexto caso de policial vítima de
homicídio registrado no Rio Grande do Norte de Janeiro até o mês de
junho. Em todo o Estado 1000 pessoas foram mortas nesse mesmo período, a
maioria dos casos ainda está sem solução.
Os dados são do OBVIO
(Observatório da Violência Letal Intencional no Estado), de acordo com
Ivênio Hermes, pesquisador e estudioso em segurança pública em relação
ao ano passado houve uma queda de 14,5%, mas a realidade ainda é muito
preocupante. "Não podemos comemorar, os crimes de homicídios ainda
continuam com o mesmo perfil, vitimando pessoas com ligação direta ou
indireta com as drogas ou facções. Não houve nenhuma demanda do Estado
para frear definitivamente essa matança", disse.
O policial civil
aposentado José Renildo foi alvo de um latrocínio, isso porque o
criminoso que também morreu minutos depois ainda conseguiu levou a arma
do agente que reagiu a ação do bandido. Renildo foi o 16° agente de
segurança pública assassinado em apenas seis meses do ano de 2018.
Segundo o presidente da associação dos Subtenentes e Sargentos da
Polícia Militar, o Subtenente Eliabe Marques essa realidade está
deixando a corporação de luto. "Cada policial morto é mais um sinal de
fragilidade do Estado, porque é o policial que defende e protege é a
presença dele que garante a paz principalmente nesse momento de tanta
violência no país", declarou.
A secretária de segurança pública do
Estado Sheila Freitas disse que uma comissão de delegados já está
investigando as mortes dos policiais militares e civis, assim como
também todo servidor da segurança pública. "Não estamos de braços
cruzados diante desses casos que tanto chocam o nosso povo, a secretaria
não medirá esforços para investigar e punir na forma da lei todos os
envolvidos nesses crimes", informou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário