
Em Jucurutu, o eleitor começa a dar sinais claros de cansaço com a repetição do sobrenome “Queiroz” no comando da prefeitura. Há um limite para tudo, inclusive para a paciência popular. Quando o poder se perpetua dentro da mesma família, a sensação que fica é de abuso, de dono do cargo, de município tratado como herança. Iogo Queiroz é o nome do gestor. Esse não fez uma única obra de vulto no município já no segundo mandato.
O mesmo sentimento cresce em Timbaúba dos Batistas. Muito tempo de poder concentrado, sempre orbitando o mesmo grupo e o mesmo sobrenome, faz o eleitor desejar algo simples e legítimo: renovação. A população começa a entender que alternância não é perseguição política, é saúde democrática. Lá quem dá as cartas é Ivanildinho Filho (na foto abaixo) e faz tempo. Só pensa em duas coisas: Bordado (nos dois sentidos) e Corrida de Jegue.

Nos dois municípios, o discurso é parecido: já deu. Não se trata apenas de trocar nomes, mas de romper com a lógica do poder familiar eterno. O desejo agora é por um sobrenome da terra, com compromisso real com a cidade e não com projetos pessoais ou dinastias políticas.
Não por acaso, grupos de oposição começam a se alinhar tanto em Jucurutu quanto em Timbaúba dos Batistas. O objetivo é claro: mudar os rumos das cidades e colocar um ponto final na concentração de poder nas mãos de poucos.
A mensagem das ruas começa a ecoar: prefeitura não é capitania hereditária. É hora de dar um basta.
RPires
Nenhum comentário:
Postar um comentário