Quem é vítima de um crime em São João da Ponte, no norte de Minas Gerais, tem que se esforçar para registrar um boletim de ocorrência: sem nenhuma viatura disponível, a Polícia Militar precisa de carona para chegar ao local da ocorrência.
O único carro que poderia atender a comunidade está parado há mais de dois meses. O motor está estragado, o veículo sem freios e os pneus completamente carecas. Sem viaturas, os policiais usam a criatividade para trabalhar: atendem ocorrências a pé e pedem às vítimas para ir até o pelotão. Quando os militares precisam conduzir algum suspeito até a delegacia, usam um carro emprestado pela prefeitura.
Segundo os moradores, nesse período os crimes aumentaram na cidade. O problema vai além da falta de estrutura na segurança: apenas 11 policiais atendem os cerca de 30 mil habitantes do município, além de distritos da zona rural da cidade. O ideal seria pelo menos 35 militares.
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