Um em cada três presos da penitenciária de Alcaçuz, no Rio Grande do
Norte, não teve processo judicial identificado na Vara de Execução Penal
relacionada ao presídio, segundo dados da força-tarefa de defensores
públicos enviada ao estado após a rebelião que deixou 26 mortos no
início deste ano. Será preciso localizar as ações relacionadas a esses
detentos.
No total, 454 apenados foram identificados nessa situação — ou 35%
dos 1.302 presos no local durante a passagem do mutirão que terminou no
último dia 25. As falhas na movimentação dos processos são uma nova
faceta da realidade caótica do sistema prisional descortinada pelo
trabalho da força-tarefa.
R. Pires
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