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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Governador diz que falta de colete em policial morto será investigada

Geraldo Alckmin afirmou que, segundo primeiras informações, major estava de folga

Gabriel Mestieri, do R7


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O governador Geraldo Alckmin disse neste quinta-feira (8) que a polícia vai investigar por que o major Sandro Moretti Silva Andrade estava sem colete à prova a balas no momento em que foi morto por um assaltante nesta quarta-feira (7).


O governador diz que, segundo as primeiras informações que recebeu, Andrade estava de folga. E por isso não precisava estar de colete. 

O comandante do policiamento da capital paulista, Marcos Roberto Chaves da Silva, confirmou a informação. Segundo ele, o major não estava trabalhando e foi à ocorrência para apoiar seus colegas, mas teria esquecido de vestir o colete à prova de balas antes de ir ao local do assalto. 

Alckmin manifestou total solidariedade à família do major, a quem chamou de “herói”. 

- Ele deu a vida para salvar os três reféns. 



Em nota, a PM informou que o major estava "devidamente fardado".
- O major Sandro estava devidamente fardado para a função administrativa que executava, não sendo necessário o uso do colete balístico, que possui como carga pessoal. Ao se dirigir para a ocorrência não o utilizou conforme normas da Polícia Militar quanto ao uso de tal equipamento em situações de deslocamentos e atividades ostensivas. 

Enterro

O corpo do major será velado no cemitério municipal de Novo Horizonte, localizado onde ele morava com a esposa e filha. O corpo 
deve chegar no fim da tarde desta quinta-feira (8). 

Sandro será sepultado nesta sexta-feira (9), na cidade de Nova Granada, onde vive sua família. Antes, será velado na Câmara Municipal da cidade, onde receberá homenagens. Ainda não há previsão de horário de enterro. 

 Entenda o caso
O major foi baleado durante operação para render três bandidos que invadiram uma loja de materiais de construção. Quando estavam deixando o local, os homens avistaram uma viatura da PM e decidiram retornar à loja. Sete funcionários foram feitos reféns. 

A polícia cercou o estabelecimento. O helicóptero Águia e o Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) também foram acionados para ajudar no cerco. O tiroteio começou quando um dos suspeitos negociava a liberação dos reféns. 

Dois assaltantes conseguiram fugir antes dos disparos. Todos os reféns foram liberados sem ferimentos, de acordo com informações da PM. Segundo a assessoria da Secretaria Municipal de Saúde, o major da PM deu entrada no Hospital Municipal M'Boi Mirim em estado de choque e morreu antes de chegar à sala de cirurgia. O assaltante chegou morto ao mesmo hospital. O outro policial permanece internado, está estável e não corre risco de morte.

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