ACUSADO DE SER LÍDER DO TRÁFICO DE DROGAS AQUI NO RN FOI PRESO NA OPERAÇÃO ALCATRAZ
Fonte: G1/RN
Um empresário paulista
radicado em Natal, identificado como ROBSON
(FOTO), DE 30 ANOS, é apontado como suspeito de liderar um dos esquemas de distribuição de drogas
investigado pela operação Alcatraz. Segundo o Ministério Público, o
suspeito é sócio de um salão de beleza localizado em uma área nobre da capital
potiguar. As investigações indicam que ele comandava a distribuição de drogas
no atacado, abastecendo a Grande Natal, além das regiões Seridó, Central e Vale
do Açu. O MP acrescenta que o suspeito está envolvido em algumas das maiores
apreensões realizadas neste ano no estado.
Uma das apreensões citadas
pelo MP foi de 70 quilos de maconha no dia 20 de outubro em São
José de Mipibu. A droga foi encontrada em um ônibus vindo de São Paulo.
Outra apreensão aconteceu em Macaíba,
onde foram apreendidos 20 quilos em um carro que estava a caminho da região do Seridó.
Nos dois casos, as prisões foram feitas pela Polícia Rodoviária Federal.
Há ainda a suspeita de que a
mesma organização criminosa tenha sido fornecedora dos 100 quilos de maconha
apreendidos pela Polícia Militar na cidade de Caraúbas em
setembro deste ano.
O secretário estadual da
Segurança Pública e da Defesa Social, general Eliéser Girão, afirmou que muitas
denúncias foram recebidas sobre a atuação do crime organizado nos presídios.
“Chegamos no limite do limite. Recebemos muitas denúncias com muita gente envolvida.
Não poderíamos esperar mais”, disse.
Ainda de acordo com o MP, as
informações colhidas nos dez meses de investigação possibilitaram a realização
de 75 prisões em flagrante feitas pela Polícia Militar e Polícia Rodoviária
Federal. As prisões foram efetuadas por crimes de tráfico de drogas, porte
ilegal de arma de fogo e roubo.A maior apreensão de drogas feita pela PRF no ano foi realizada a partir da investigação. Aconteceu no dia 18 de maio deste ano, na cidade de Dourados, estado do Mato Grosso do Sul, onde a Polícia Rodoviária Federal apreendeu 15,2 toneladas de maconha. O órgão ministerial afirma que parte expressiva da droga seria distribuída no Rio Grande do Norte.
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