Um
ponto tem pesado para os partidos que cogitam romper com Dilma: as
eleições de 2016. Por mais que a lógica municipal seja diferente da
nacional, ninguém quer fazer a campanha deste ano com a pecha de
governista. A maneira como foi feito o apelo para o PRB voltar à base
chamou a atenção de integrantes da sigla. Interlocutores de Dilma
perguntaram se o partido aceitaria voltar “se” o governo sobreviver ao
impeachment.
Para os que já jogaram a toalha, o esforço de Lula junto aos
movimentos e sindicatos “revigorou os ânimos”. A avaliação, porém, é que
não há força suficiente para reverter votos de deputados e sacar Dilma
do impeachment. É consenso que as manifestações seguirão até a votação
do impedimento de Dilma no Congresso. “Só acaba quando termina”, diz um
líder de movimento social.
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