Por
que o título foi dado a cantora e não a professora Heley de Abreu Silva
Batista, morta por salvar dezenas de alunos de uma creche mineira
incendiada? A pergunta surgiu de forma espontânea nas mídias sociais e
foi viralizando, se transformando em um protesto e multiplicando os
formatos. De simples post, para memes, montagem de imagens, vídeos
depoimentos, lives…e ficando entre os assuntos mais comentados em todas
as plataformas populares, como Facebook, Instagram, Twitter, Linkdin.
A intenção mundial “Revista GQ” é popularizar sua
franquia brasileira alavancando com essa premiação que acontece em
várias partes do mundo. No entanto, “o tiro pode sair pela culatra” com
protestos virtuais encobrindo os holofotes da festa de gala nesta
quinta-feira (30/11) que pela primeira vez acontece em São Paulo. Dessa
forma a edição 2017 brasileira do “Prêmio GQ Men of the Year”ocorre em
meio à polêmica.
O curioso é que na versão verde e amarela, embora não
seja uma premiação de música ou mesmo de artistas e socialites, as 6
edições anteriores foram também dedicadas a celebridades como Isabeli
Fontana, Grazi Massafera, Isis Valverde, Tatá Werneck e Taís Araújo.
Mesmo assim não receberam esse tipo de comparação ou rejeição que está
movimentando agora as redes sociais.
Por ironia do destino, acabou de ser realizada a
versão lusitana da premiação e justamente no quesito heróis quem ganhou
foi uma corporação: o Corpo de Bombeiros português, que enfrentou uma
onda nunca vista de incêndios que devastou o país. O título de Mulher do
Ano lá coube à empresária Paula Amorim, um dos ícones da indústria
energética europeia.
Já na entrega dos troféus britânicos, o Men of the
Year 2017 foi dado ao nosso Rei do Futebol, Edson Arantes do Nascimento.
Pelé venceu na categoria inglesa a Inspiração do Ano.
Venhamos e convenhamos
Em um País onde o Povo defende com unhas e dentes um político
que foi condenado por corrupção e envolvimento na Lava Jato, o que esperar de um País desse?
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