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29/10/2011 -
Policiais da capital e do interior aderem a ação Segurança com Segurança
A cada dia mais policiais militares da capital e do interior estão exigindo condições adequadas para o cumprimento do serviço. Desde o início da ação Segurança com Segurança, na quinta-feira passada, várias viaturas sem condições de uso foram baixadas e diversos postos policiais fechados. É importante frisar que os policiais passaram a fazer o policiamento ostensivo a pé para não deixar a população sem proteção. Ontem, no 5º BPM, que atende a Zona Sul de Natal, os policiais paralisaram o serviço nas viaturas, pois além das viaturas apresentarem problemas mecânicos, nenhum dos condutores possui o curso específico para guiar veículos usados no atendimento de situações de emergência. O 9º BPM, que atende a Zona Leste da cidade, também teve todas as viaturas baixadas. Atitude que se repetiu na Companhia de Turismo na manhã de hoje. No interior policiais de várias cidades também aderiram a prática como em – Caicó, Mossoró, Parnamirim, João Câmara, São Gonçalo do Amarante, Pau dos Ferros, Currais Novos e Extremoz. Nessas cidades as irregularidades são inúmeras Em alguns batalhões oficiais pressionaram a saída de viaturas sem condições de uso, ameaçando autuar os praças em flagrante e assumiram o risco da saída das viaturas. Os documentos assinados pelos oficiais serão encaminhados ao Ministério Público com o objetivo de exigir do Estado a resolução das diversas irregularidades que estão impedindo o trabalho policial. Mas alguns oficiais também baixaram viaturas como nos 1º, 3º e 4º batalhões. Todas as irregularidades presentes no dia-a-dia dos policiais militares já foram apresentados ao Comando da Polícia Militar em um relatório feito pela Associação dos Cabos e Soldados da PM/RN. “Estamos deixando claro que o Segurança com Segurança não é um movimento, mas sim uma mudança de postura de policiais e bombeiros militares diante das condições de trabalho precárias e das dificuldades que os agentes de segurança tem para prestar os serviço de proteção a sociedade. As ações não tem data para acabar, pois vamos continuar exigindo condições adequadas de trabalho”, afirma o Cabo Jeoás, presidente da ACS PM/RN. 
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