Em entrevista, há pouco, ao programa Frente a Frente, o deputado
federal Jair Bolsonaro (sem partido), pré-candidato à Presidência da
República, afirmou que o ex-presidente Lula (PT) interessa mais ao
sistema do que ele. Bolsonaro se considera uma “ameaça ao sistema
político”.
“Lula para mim não é carta fora do baralho, até porque para o sistema
interessa muito mais ele. Espero que para a população ele seja carta
fora do baralho”, disse o parlamentar. Ao falar na crise da segurança
pública do país, Bolsonaro ressaltou que “violência se combate com
energia e, se preciso for, com mais violência”. Mas o deputado não se
acha radical. Para quem o intitula de retrocesso do Brasil, Bolsonaro
disse que perguntaria aqueles com esse discurso se não é certo ser
radical no combate à corrupção, por exemplo.
“Você tem que ser radical na defesa das crianças em sala de aula ou
deve deixar que nossas criancinhas de seis anos de idade aprendam a
fazer sexo na escola?”, indagou, referindo-se às políticas de respeito à
identidade de gênero. “Nós devemos ser radicais ou não no tocante ao
armamento? O meu radicalismo é para dar a liberdade para todo e qualquer
cidadão de bem, se assim entender, de poder comprar uma arma e tê-la
dentro da sua casa para sua segurança”, enfatizou Bolsonaro.
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