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domingo, 7 de fevereiro de 2021

Ação policial é deflagrada contra empresa "Potiguar da Sorte" no alto oeste do RN


Policiais Civis da Delegacia Regional de Pau dos Ferros deflagraram uma operação na manhã deste sábado (06) em Pau dos Ferros e São Miguel.

A ação teve como objetivo apreender materiais da empresa Potiguar da Sorte, que segundo a investigação, teria se instalado no Alto Oeste Potiguar de maneira ilegal e usando instituições filantrópicas para promover sorteios, na modalidade bingo, com vendas de cartelas, bem como raspadinhas com prêmios instantâneos em dinheiro. Durante a investigação os policiais identificaram que a empresa Potiguar da Sorte não tem autorização/concessão da SECAP, órgão do Ministério da Economia responsável pela promoção de sorteios no Brasil, e nem ao menos um processo administrativo na SUSEP, que autoriza o evento.

No momento da operação foram apreendidos materiais usados nos sorteios, como carros de som, computadores, cartelas, bilhetes premiados do tipo raspadinha, banners, camisetas promocionais, mesas e bandeiras usadas nos pontos de vendas cadastrados previamente pela empresa em pequenos comércios da cidade.

A Polícia Militar de São Miguel também colaborou na apreensão de um carro da empresa que estava chegando na cidade para iniciar o trabalho de cadastramento dos pontos comerciais que seriam usados para venda dos bilhetes premiados (raspadinhas) e das cartelas.

Ao todo sete pessoas foram detidas e encaminhadas para a delegacia por participarem da atividade ilícita da empresa. Dos sete, dois foram identificados como sendo os responsáveis pela administração e gerência da empresa, e são suspeitos pela prática do crime de promover ou extrair loteria sem autorização legal.

Segundo o delegado Andson Rodrigo, "é bem comum que empresas como a Potiguar da Sorte, sem autorização legal, usem o nome de associações reconhecidas pelo trabalho importante que prestam na sociedade, para mascarar sua ilegalidade com o viés de ajudá-las, quando na prática, na maioria das vezes, essas associações são enganadas e tem o seus nomes expostos em bilhetes para atrair a confiança dos consumidores".


Fonte: Grupo Cidadão/via NP

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