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sexta-feira, 22 de março de 2024

Mauro Cid é preso novamente após vazamento de áudios

 

O tenente-coronel Mauro Cid, que já foi ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), foi novamente detido nesta sexta-feira (22). Sua prisão ocorreu após a divulgação de áudios nos quais ele alega ter sido pressionado pela Polícia Federal durante seus depoimentos e critica o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Os registros foram publicados pela revista “Veja” ontem (21).

Anteriormente, ainda nesta sexta-feira, Cid prestou outro depoimento no STF relacionado à sua delação premiada com a Polícia Federal. Ele foi interrogado por um juiz auxiliar do ministro Alexandre de Moraes sobre o teor dos áudios revelados pela revista.

Os áudios

Nas gravações divulgadas pela “Veja”, Cid acusa Moraes (que homologou a delação) e agentes da PF de estarem com a “narrativa pronta” – ou seja, de irregularidades ao longo do acordo de colaboração. Segundo Cid, os investigadores “não queriam saber a verdade”.

O advogado de Mauro Cid, Cezar Bittencourt, afirmou ao blog da Camila Bomfim que os áudios revelam um “desabafo”, já que Cid vive um momento de angústia “pessoal, familiar e profissional”.

“Mauro César Babosa Cid em nenhum momento coloca em xeque a independência, funcionalidade e honestidade da Polícia Federal, da Procuradoria-Geral da República ou do Supremo Tribunal Federal na condução dos inquéritos em que é investigado e colaborador, aliás, seus defensores não subscrevem o conteúdo de seus áudios”, afirmou.

G1

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