Surtiu efeito a pressão ainda maior feita pelos policiais, na tarde desta quarta-feira, no corredor de acesso à sala da Liderança do Governo, na Câmara Federal. Isso porque o líder dos governistas, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), disse em pronunciamento no plenário que, na próxima semana, duas sessões extraordinárias acontecerão, todas destinadas à votação dos projetos do pré-sal e da PEC 300 e 449.
O parlamentar revelou ter chegado a um entendimento com o presidente da Câmara Federal, deputado Michel Temer e com os líderes do PMDB e do PT. O presidente da Associação dos Cabos e Soldados (ACS) de Alagoas, Wagner Simas, ouviu do deputado Vaccarezza este posicionamento.
Segundo Simas, no momento em que os militares faziam a manifestação, o líder do governo se aproximou e garantiu que há interesse da bancada governista em votar, em duas sessões extraordinárias o projeto do pré-sal e a PEC que estabelece o piso salarial nacional dos militares e policiais civis.
“Apesar da gritaria, fizemos uma manifestação pacífica que surtiu o efeito desejado. Serviu para que os governistas e oposicionistas saibam que temos força. Estamos todas as semanas em Brasília fazendo pressão e não podemos permitir o engano. A PEC 300 será nossa ainda este ano”, disse o presidente da ACS/AL. Ele detalhou que enquanto o deputado Vaccarezza se justificava, várias vezes os militares o interpelaram cobrando a votação imediata da PEC.
Vaccarezza criticou a obstrução promovida pelos oposicionistas e negou com ênfase que o governo busque protelar votações. “Não há duas conversas, nós vamos votar a PEC; quem quiser criar confusão que crie, mas não pense que vai ajudar”, disse.
Texto legal
Segundo o líder, o importante, em relação ao piso dos policiais, é alcançar um texto que atenda à maioria do Plenário e seja juridicamente legal. “Não adianta aprovar ilegalidade, porque não prospera”, advertiu Vaccarezza. Ele reafirmou não ser possível fixar na Constituição um valor para o piso nem criar um fundo sem regulamentá-lo, simplesmente passando a conta para União resolver.
Vaccarezza disse que a PEC não poderia ser votada hoje por três motivos: baixo quórum, falta de deliberação dos líderes e ausência do presidente Michel Temer, que deseja estar presente no momento da aprovação. “O Brasil todo sabe da situação dos policiais, que têm salários muito baixos”, ressaltou o líder.
Pressão
Dezenas de policiais civis e militares cobraram do líder Cândido Vaccarezza (PT-SP) a imediata votação das propostas de emenda à Constituição (PECs 300/08, 340/09 e 446/09) que tratam do piso salarial para os policiais e bombeiros. A Polícia Legislativa chegou a ser acionada para conter os ânimos exaltados. Não houve agressão.
“O governo tem uma redação e tem acordo. Eu quero votar o pré-sal e a PEC 300. O presidente da Câmara, Michel Temer, está viajando e quer votar esses temas com a presença dele”, ressalta o deputado.
Ele disse que o governo não vê problemas na nova redação da PEC 300/08. “Mas isso é um assunto do Colégio de Líderes e não está na pauta para hoje. A obstrução, não somos nós que estamos fazendo. É a oposição que está fazendo. E há poucos deputados na Casa”, acrescenta.
Fonte: http://www.acsalagoas.org.br/portal/?p=2027
O parlamentar revelou ter chegado a um entendimento com o presidente da Câmara Federal, deputado Michel Temer e com os líderes do PMDB e do PT. O presidente da Associação dos Cabos e Soldados (ACS) de Alagoas, Wagner Simas, ouviu do deputado Vaccarezza este posicionamento.
Segundo Simas, no momento em que os militares faziam a manifestação, o líder do governo se aproximou e garantiu que há interesse da bancada governista em votar, em duas sessões extraordinárias o projeto do pré-sal e a PEC que estabelece o piso salarial nacional dos militares e policiais civis.
“Apesar da gritaria, fizemos uma manifestação pacífica que surtiu o efeito desejado. Serviu para que os governistas e oposicionistas saibam que temos força. Estamos todas as semanas em Brasília fazendo pressão e não podemos permitir o engano. A PEC 300 será nossa ainda este ano”, disse o presidente da ACS/AL. Ele detalhou que enquanto o deputado Vaccarezza se justificava, várias vezes os militares o interpelaram cobrando a votação imediata da PEC.
Vaccarezza criticou a obstrução promovida pelos oposicionistas e negou com ênfase que o governo busque protelar votações. “Não há duas conversas, nós vamos votar a PEC; quem quiser criar confusão que crie, mas não pense que vai ajudar”, disse.
Texto legal
Segundo o líder, o importante, em relação ao piso dos policiais, é alcançar um texto que atenda à maioria do Plenário e seja juridicamente legal. “Não adianta aprovar ilegalidade, porque não prospera”, advertiu Vaccarezza. Ele reafirmou não ser possível fixar na Constituição um valor para o piso nem criar um fundo sem regulamentá-lo, simplesmente passando a conta para União resolver.
Vaccarezza disse que a PEC não poderia ser votada hoje por três motivos: baixo quórum, falta de deliberação dos líderes e ausência do presidente Michel Temer, que deseja estar presente no momento da aprovação. “O Brasil todo sabe da situação dos policiais, que têm salários muito baixos”, ressaltou o líder.
Pressão
Dezenas de policiais civis e militares cobraram do líder Cândido Vaccarezza (PT-SP) a imediata votação das propostas de emenda à Constituição (PECs 300/08, 340/09 e 446/09) que tratam do piso salarial para os policiais e bombeiros. A Polícia Legislativa chegou a ser acionada para conter os ânimos exaltados. Não houve agressão.
“O governo tem uma redação e tem acordo. Eu quero votar o pré-sal e a PEC 300. O presidente da Câmara, Michel Temer, está viajando e quer votar esses temas com a presença dele”, ressalta o deputado.
Ele disse que o governo não vê problemas na nova redação da PEC 300/08. “Mas isso é um assunto do Colégio de Líderes e não está na pauta para hoje. A obstrução, não somos nós que estamos fazendo. É a oposição que está fazendo. E há poucos deputados na Casa”, acrescenta.
Fonte: http://www.acsalagoas.org.br/portal/?p=2027
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