Nesta data, há alguns anos, nasceuSOCORRO Capote, a responsável direta por minha vinda à Terra. Não sei se o Planeta ganhou alguma coisa com isso; nem os demais habitantes. Mas, tenho certeza absoluta que ela achou muito bom me conceber e, num gesto divinal, “ter soprado nas minhas narinas o fôlego de vida”. Do contrário, teria interrompido a gravidez, como fazem, de forma espontânea, algumas mulheres rotuladas de “mães”, e eu, inadverditamente, teria ido pro beleléu -sem, ao menos, ter dado minha contribuição para a perpetuação da espécie Capote.
Hoje, estou aqui, como um fruto sagrado de seu ventre, somado aos sete bilhões de passageiros desta espaçonave que não sabemos, ainda, até onde vai e quando interromperá a viagem.
Agradeço a Deus por isso. Porque uma mãe, de verdade, além do seu materno e abençoado papel natural, quando precisa, também exerce a função de pai, médica, enfermeira, professora - e tudo quanto estiver ao seu alcance - só para ver o filho bem e feliz!
Minha mãe e eu, sem estarmos inseridos no "Complexo de Édipo", temos algumas coisas em comum. Além da baixa estatura, somos, também, apreciadores das mesmas iguarias, principalmente das preparadas por ela, torcemos pelo Fluminense e, via de regra, somos afeitos à mesma corrente política. Dificilmente há, entre nós, um choque de opiniões. Não raro, convergirmos em todos nossos ideais e pontos de vista, salvo quando o assunto permeia pelo campo etílico; posto que ela, diferentemente de mim, não aprecia nem os bons vinhos envelhecidos em barris de carvalho.
Mesmo contrariado, haja vista que não comemoro aniversário natalício por defender a tese de que, a cada ano, celebramos ou choramos MENOS UM ANO de vida, dedico à minha genitora a música “MÃE”, de autoria da dupla “Os Notatos”, pelo fato da canção ter uma letra que, na essência, sintetiza muito bem o que é ser a representante legal do Criador aqui no plano terrestre.
fonte mazinho capote
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