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terça-feira, 11 de outubro de 2016

Comerciante e ex-pastor voltam ao banco dos réus por morte de radialista

Lailson Lopes tem novo júri dia 26; Gilson Neudo será julgado em novembro.
Radialista F. Gomes foi assassinado no dia 18 de outubro de 2010.

Do G1 RN
Gilson Neudo Soares do Amaral, ex-pastor evangélico  (Foto: Sidney Silva)Gilson Neudo Soares do Amaral, ex-pastor evangélico (Foto: Sidney Silva)
Dois dos quatro acusados de encomendar a morte do radialista Francisco Gomes de Medeiros, o F. Gomes, assassinado a tiros no dia 18 de outubro de 2010 em Caicó, cidade da região Seridó potiguar, voltarão ao banco dos réus nos próximos dias. Um deles, o comerciante Lailson Lopes, chamado de 'Gordo da Rodoviária', será julgado pela segunda vez no dia 26 deste mês. O outro, o ex-pastor Gilson Neudo Soares do Amaral, vai a júri no dia 18 de novembro. As datas foram confirmadas nesta segunda-feira (10) pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte. Os dois julgamentos acontecem no Fórum Amaro Cavalcante, na própria cidade de Caicó.
Lailson Lopes, o 'Gordo da Rodoviária' (Foto: Willacy Dantas)Lailson Lopes, o 'Gordo da Rodoviária'
(Foto: Willacy Dantas)
Lailson Lopes foi julgado no dia 12 de abril de 2014 e condenado a 14 anos de prisão, mas recorreu da decisão. No dia 31 de março deste ano, a Justiça concedeu relaxamento de prisão e ele foi solto e eguarda o novo júri em liberdade.
O comerciante deve comparecer à autoridade constituída sempre que intimado, não pode mudar de residência sem prévia permissão, não pode se ausentar por mais de 8 dias de sua residência sem comunicar o fato ao juiz e ainda deve comparecer diariamente à Penitenciária Estadual do Seridó, o Pereirão, para assinar livro de presença.
Quanto ao ex-pastor, esta será a terceira vez que a Justiça tenta realizar o júri popular dele. Gilson Neudo deveria ter sido julgado no dia 16 de março deste ano, mas o procedimento foi reagendado porque a defesa dele, o defensor público Serjano Marcos Torquato Vale, avisou que não poderia comparecer. Remarcado para o dia 4 de abril, o julgamento foi novamente adiado. Isso aconteceu porque o réu desconstituiu sua defesa, tirando o advogado Lucas Cavalcante de Lima do caso. Com isso, o juiz Luiz Cândido de Andrade Villaça determinou o novo adiamento da sessão.

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