Todas as pistas e provas no caso do sítio de Atibaia são atribuídas à força do acaso
Em 2008, Lula assinou o decreto que permitiu a compra da Brasil Telecom pela Oi Telemar. Depois disso, a benfeitora de Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, passou a despejar quantias ainda mais generosas nas empresas do filho do ex-presidente. O que dizem os advogados de defesa? Coincidência.
Em 2011, Lula começou a desfrutar dos fins de semana no que a imprensa chamava de “sítio da família em Atibaia”. Só depois que a Lava Jato entrou em ação o ex-presidente lembrou-se de informar que a propriedade rural pertencia a amigos de Lulinha. Por que não dissera isso quando foi publicada a primeira de tantas reportagens que mencionaram que incluíam o sítio no seu patrimônio imobiliário? Coincidência, repetem os advogados de defesa.
Fernando Bittar, amigo de Lulinha, é o dono oficial da parte do sítio em que ficam a casa e a piscina. Mas nunca deu as caras no lugar onde Lula e Marisa Letícia passaram 111 fins de semana. Bittar dizia que queria deixar à vontade os pais do amigo. Mas por que continuou sumido mesmo depois que Lula foi instalado na cadeia em Curitiba? Coincidência, certamente dirão Bittar, Lulinha e Lula. Além dos advogados de defesa, naturalmente.
É muita coincidência e pouca vergonha.
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