A vereadora licenciada Sargento Regina prestou na manhã de ontem uma hora e meia de depoimento à Comissão de Ética da Câmara Municipal de Natal, sobre o suposto envolvimento em irregularidades denunciadas a partir de 18 vídeos postados no site Youtube, que mostram partes de uma reunião da qual participou em 2009. Candidata derrotada a deputada estadual este ano, ela deixou o local sem dar qualquer detalhe dos esclarecimentos feitos aos integrantes da comissão, mas ainda terá 13 dias para acrescentar provas ao processo.
De acordo com o presidente da Comissão de Ética, vereador Maurício Gurgel (PHS), somente no dia 22 haverá uma nova reunião, já com as provas incluídas pela vereadora, para se decidir sobre os “próximos passos da investigação”. Ele se negou a dar informações sobre o depoimento, alegando que qualquer declaração poderia “polemizar” ou “atrapalhar” os trabalhos.
Maurício Gurgel confirmou que a expectativa dele e dos dois outros integrantes da comissão, Bispo Francisco de Assis (PSB) e Heráclito Noé (PPS) - esse último o relator do processo - é de concluírem a apuração sobre as denúncias nos próximos 30 dias e entregar o relatório com mais 15 dias. As acusações contra Sargento Regina vão desde a possível venda do voto para a eleição de Dickson Nasser (PSB) como presidente da Câmara, em troca de cargos, até ilegalidades no pagamento de salários dos servidores, alguns dos quais receberiam os vencimentos e dividiriam com outras pessoas. Essas acusações serão investigadas com base nos vídeos gravados, nos quais a vereadora fala em “negociação financeira” com o presidente da Câmara, vereador Dickson Nasser.
O interrogatório de ontem foi o primeiro do processo aberto contra a vereadora e foi tomado a portas fechadas, na sala de Presidência, sem acesso da imprensa e com a presença de procuradores da Câmara. A abertura das investigações na comissão partiu de um requerimento do presidente Dickson Nasser, submetido à Mesa Diretora. O PDT, partido da vereadora licenciada, também abriu processo para investigar as denúncias.
Bate-papo
Sargento Regina » Vereadora
Quais foram as explicações dadas pela senhora à Comissão de Ética?
As mesmas explicações que a gente vem dando à imprensa e as mesmas que a gente deu também ao partido foram as mesmas explicações que a gente acabou de dar à Comissão de Ética e esperamos que os colegas vereadores apurem com seriedade, justiça e responsabilidade.
E quais explicações foram essas?
As explicações que me foram pedidas.
A senhora continua com a ideia de que foram trechos de vídeo que não representam tudo que aconteceu na reunião?
Não continuo com a ideia, são trechos de vídeo. Qualquer um pode ver isso. São vídeos de oito segundos, de nove segundos, de 30 segundos. E ao todo são quatro horas de reunião, precisa encontrar esse vídeo, que são quatro horas.
A senhora acha que as denúncias tiveram influência em sua campanha para deputada?
Acredito que não. Principalmente aqui em Natal onde a gente foi muito bem avaliada. Nós nos elegemos com 5.498 votos para vereadora e obtivemos aí quase 9 mil votos (para deputada estadual), então a cidade do Natal em momento algum se abalou com esse episódio, infelizmente triste e, de certa forma, ridículo. Você pegar uma conversa de quatro horas e descontextualizar em pequenos vídeos... essa pessoa deveria estar na cadeia.
O que a senhora espera agora?
Vamos aguardar a decisão. Acredito que a comissão irá julgar com muita transparência e tranquilidade.
Maurício Gurgel confirmou que a expectativa dele e dos dois outros integrantes da comissão, Bispo Francisco de Assis (PSB) e Heráclito Noé (PPS) - esse último o relator do processo - é de concluírem a apuração sobre as denúncias nos próximos 30 dias e entregar o relatório com mais 15 dias. As acusações contra Sargento Regina vão desde a possível venda do voto para a eleição de Dickson Nasser (PSB) como presidente da Câmara, em troca de cargos, até ilegalidades no pagamento de salários dos servidores, alguns dos quais receberiam os vencimentos e dividiriam com outras pessoas. Essas acusações serão investigadas com base nos vídeos gravados, nos quais a vereadora fala em “negociação financeira” com o presidente da Câmara, vereador Dickson Nasser.
O interrogatório de ontem foi o primeiro do processo aberto contra a vereadora e foi tomado a portas fechadas, na sala de Presidência, sem acesso da imprensa e com a presença de procuradores da Câmara. A abertura das investigações na comissão partiu de um requerimento do presidente Dickson Nasser, submetido à Mesa Diretora. O PDT, partido da vereadora licenciada, também abriu processo para investigar as denúncias.
Bate-papo
Sargento Regina » Vereadora
Quais foram as explicações dadas pela senhora à Comissão de Ética?
As mesmas explicações que a gente vem dando à imprensa e as mesmas que a gente deu também ao partido foram as mesmas explicações que a gente acabou de dar à Comissão de Ética e esperamos que os colegas vereadores apurem com seriedade, justiça e responsabilidade.
E quais explicações foram essas?
As explicações que me foram pedidas.
A senhora continua com a ideia de que foram trechos de vídeo que não representam tudo que aconteceu na reunião?
Não continuo com a ideia, são trechos de vídeo. Qualquer um pode ver isso. São vídeos de oito segundos, de nove segundos, de 30 segundos. E ao todo são quatro horas de reunião, precisa encontrar esse vídeo, que são quatro horas.
A senhora acha que as denúncias tiveram influência em sua campanha para deputada?
Acredito que não. Principalmente aqui em Natal onde a gente foi muito bem avaliada. Nós nos elegemos com 5.498 votos para vereadora e obtivemos aí quase 9 mil votos (para deputada estadual), então a cidade do Natal em momento algum se abalou com esse episódio, infelizmente triste e, de certa forma, ridículo. Você pegar uma conversa de quatro horas e descontextualizar em pequenos vídeos... essa pessoa deveria estar na cadeia.
O que a senhora espera agora?
Vamos aguardar a decisão. Acredito que a comissão irá julgar com muita transparência e tranquilidade.
Fonte: Tribuna do Norte
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