Recentemente vem tomando corpo em meio a tropa de policiais militares do nosso estado, um movimento que está sendo denominado de “fica coronel”, que diz respeito a uma vontade de parte da tropa de que o Cel. Araújo permaneça no comando de nossa corporação, uma vez que com a substituição do chefe do executivo estadual sua saída parece visível, mesmo que desnecessária.
A ASSOCIAÇÃO DE CABOS E SOLDADOS DA POLICIA MILITAR DO RN gostaria de expressar-se quanto a esse movimento dizendo que criticamos a rotatividade de comandos, e acreditamos que esse é um fator que atrapalha bastante a seqüência de políticas de segurança pública duradouras. Criticamos mais ainda, quando as motivações para a substituição são meramente políticas e principalmente num momento em que parece haver uma sintonia entre o “modus operandi” de gestão do comando com a tropa.
Recentemente amargamos por longos anos a permanência de um comando que não abria espaço para o diálogo, que não ouvia as aspirações da tropa e agia muito mais por intuição e motivações pessoais ou de grupos reduzidos, do que pelos anseios da maioria. Com a chegada do Cel. Araújo abriu-se um canal de diálogo e muitas das nossas antigas reivindicações começaram a sair das gavetas. Some-se a isso o fato de o mesmo, até o presente, estar sempre disponível para ouvir-nos e acima de tudo, considerar nossos anseios como parte de suas preocupações administrativas.
Apesar de acreditarmos na necessidade da permanência de um comando com estas características, nossa associação sugere, em opinião colhida em meio à tropa, que qualquer mudança que porventura venha a acontecer, tenha como parâmetro, sinônimos de democracia. Para isso, defendemos que a escolha do comando geral da PM, não somente nesse momento, mas sempre; deve ser feita no mínimo, a partir do que chamamos de uma lista tríplice, onde o governo definirá dentre três candidatos escolhidos pela tropa através do sufrágio coletivo, aquele que comandará a mesma. Isso certamente será um grande passo para que as coisas comecem a tomar melhores rumos, no que se refere a policia militar e policiamento ostensivo.
A nossa defesa aqui, se baseia em tudo quanto aconteceu até agora, pois o tratamento que temos recebido do comando da PM é digno de uma relação amistosa e tendo como parâmetro principal, o modelo de gestão adotado pelo Cel. Araújo, que vem sendo motivo para que muitos defendam que o mesmo continue no comando desenvolvendo seu trabalho, o que certamente, pode render frutos mais saudáveis, uma vez que sabemos, que independente da vontade do comandante, quando se trata de segurança pública, a coisa só flui verdadeiramente, quando há satisfação da tropa e respeito mútuo. Cabe bem o adágio popular do país do futebol: “não se deve mexer em time que está ganhando”.
O movimento “fica coronel” bem poderia se intitular “deixa o coronel”, já que sua permanência no comando não depende de sua vontade. Se assim fosse, certamente teríamos para nossa história, mais um DIA DO FICO.
ASSOCIAÇÃO DE CABOS E SOLDADOS DA PMRN
Diretora de comunicação
A ASSOCIAÇÃO DE CABOS E SOLDADOS DA POLICIA MILITAR DO RN gostaria de expressar-se quanto a esse movimento dizendo que criticamos a rotatividade de comandos, e acreditamos que esse é um fator que atrapalha bastante a seqüência de políticas de segurança pública duradouras. Criticamos mais ainda, quando as motivações para a substituição são meramente políticas e principalmente num momento em que parece haver uma sintonia entre o “modus operandi” de gestão do comando com a tropa.
Recentemente amargamos por longos anos a permanência de um comando que não abria espaço para o diálogo, que não ouvia as aspirações da tropa e agia muito mais por intuição e motivações pessoais ou de grupos reduzidos, do que pelos anseios da maioria. Com a chegada do Cel. Araújo abriu-se um canal de diálogo e muitas das nossas antigas reivindicações começaram a sair das gavetas. Some-se a isso o fato de o mesmo, até o presente, estar sempre disponível para ouvir-nos e acima de tudo, considerar nossos anseios como parte de suas preocupações administrativas.
Apesar de acreditarmos na necessidade da permanência de um comando com estas características, nossa associação sugere, em opinião colhida em meio à tropa, que qualquer mudança que porventura venha a acontecer, tenha como parâmetro, sinônimos de democracia. Para isso, defendemos que a escolha do comando geral da PM, não somente nesse momento, mas sempre; deve ser feita no mínimo, a partir do que chamamos de uma lista tríplice, onde o governo definirá dentre três candidatos escolhidos pela tropa através do sufrágio coletivo, aquele que comandará a mesma. Isso certamente será um grande passo para que as coisas comecem a tomar melhores rumos, no que se refere a policia militar e policiamento ostensivo.
A nossa defesa aqui, se baseia em tudo quanto aconteceu até agora, pois o tratamento que temos recebido do comando da PM é digno de uma relação amistosa e tendo como parâmetro principal, o modelo de gestão adotado pelo Cel. Araújo, que vem sendo motivo para que muitos defendam que o mesmo continue no comando desenvolvendo seu trabalho, o que certamente, pode render frutos mais saudáveis, uma vez que sabemos, que independente da vontade do comandante, quando se trata de segurança pública, a coisa só flui verdadeiramente, quando há satisfação da tropa e respeito mútuo. Cabe bem o adágio popular do país do futebol: “não se deve mexer em time que está ganhando”.
O movimento “fica coronel” bem poderia se intitular “deixa o coronel”, já que sua permanência no comando não depende de sua vontade. Se assim fosse, certamente teríamos para nossa história, mais um DIA DO FICO.
ASSOCIAÇÃO DE CABOS E SOLDADOS DA PMRN
Diretora de comunicação
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