Na manhã dessa terça feira (14.03.2017) mais um policial
militar foi covardemente assassinado em nosso Estado, o que além de nos chamar
a atenção para a questão da segurança desses profissionais que são encarregados
de prestar segurança a sociedade, nos faz refletir acerca da cobertura para as
famílias dos companheiros mortos.
Atualmente, após a morte do militar estadual, a viúva chega
a passar 03 meses sem qualquer remuneração, esperando o trâmite do processo e
implantação da pensão para o dependente.
Se isso parece ruim, pode ficar MUITO PIOR, pois a proposta
de reforma da Previdência enviada pelo Governo do Estado para a Assembleia
Legislativa, prevê que as esposas de policiais militares que perderem seus
maridos e tiverem menos de 44 anos, terão pensão apenas TEMPORÁRIA, isso mesmo,
as viúvas e filhos dos militares, depois de um determinado tempo ficarão SEM A
PENSÃO de seu esposo para sustentar a família.
Para se ter uma ideia, nas recentes mortes de policiais
militares ocorridas em nosso Estado, todas as esposas estariam desacobertadas
da pensão total de seus companheiros, ficando, depois de um período, sem
nenhuma remuneração referente ao esposo que doou sua vida pelo Estado.
A proposta de reforma da previdência NÃO pode deixar de
observar a peculiaridade da ATIVIDADE DE RISCO que desempenham os policiais, e
por isso, a probabilidade de uma MORTE PRECOCE é real, pois eles diariamente
estão expostos de forma mais efetiva aos riscos de morte.
Nesse sentido o Fórum das Mulheres de Praças do RN FOMUP/RN , convoca e ALERTA todos os
militares estaduais, bem como, familiares e
sociedade, para juntos com nossa entidade, COBRAR e ficar VIGILANTE
acerca do andamento dessa proposta, e da necessidade de mudança no texto para
considerar a situação dos policiais militares e de seus familiares.
Atenciosamente,
Adriana Botelho
FOMUP/RN
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