Cinco
conselheiros do Tribunal de Contas do Rio, mais o presidente da
Assembleia Legislativa, reúnem-se ao ex-governador Sérgio Cabral e a
antigos auxiliares para responder por toda sorte crimes de corrupção.
Inclua-se na lista o governador Pezão e se terá a receita de um Estado
em decomposição. Sobrará o quê, dessa quadrilha empenhada em enriquecer
às custas de um povo entregue à própria sorte?
O Rio já foi a capital do Brasil. Hoje transformou-se em centro do
crime organizado. Do tráfico de drogas aos assaltos, sequestros e ao
desvio de verbas públicas de toda espécie, não sobrou nada. Para cada
canto que o cidadão se vire, escorre lama.
Tem saída? Provavelmente, não. Daqui, só para pior. A corrupção
estendeu-se por todos os setores e atividades públicas. Os encarregados
de zelar pela ordem entregam-se à desordem. Receber propinas tornou-se
regra fundamental de comportamento social.
Por Carlos Chagas/R. Pires
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