Julho
é o mês das férias escolares e, com elas, vêm a preocupação de muitos
pais sobre como os filhos aproveitam o tempo livre. O acesso à internet e
às redes sociais é uma das formas de passar o tempo, mas deve ser feito
com cuidado para não prejudicar as crianças e adolescentes.
Especialistas
concordam que o acesso à rede mundial é um caminho sem volta, e a
proibição do uso não é a melhor opção para os pais. O presidente da
organização não governamental Safernet, Thiago Tavares, diz que a melhor
estratégia continua sendo o diálogo, a conversa franca e a relação de
confiança que deve existir entre pais e filhos.
“Da mesma forma
que você conversa com seus filhos sobre os riscos que existem ao sair na
rua, na escola, no cinema, você diz para ele não aceitar bala de
estranhos, você também deve orientá-lo em relação ao uso seguro da
internet”, diz. Ele recomenda também o uso de versões customizadas de sites e aplicativos, que selecionam o conteúdo apropriado para crianças.
O especialista não recomenda o monitoramento dos filhos com o uso de softwares
espiões. Segundo ele, esses programas passam uma falsa sensação de
segurança e podem comprometer a relação de confiança entre pais e
filhos. “Proibir o uso da internet não adianta. E monitorar o que seu
filho faz por meio de softwares espiões também não ajuda,
porque quebra uma relação de confiança e é ineficiente, porque as
crianças não acessam a internet de um único dispositivo”, justifica.
Espaço público
Gardenhaoliveira
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