Por Robson Pires, em
“A
tropa vai continuar dando a resposta necessária à sociedade”. A frase é
do comandante-geral da Polícia Militar potiguar, coronel Osmar Maciel,
que busca harmonizar a relação tropa/governo, ao mesmo tempo que também
tenta tranquilizar a população – que vive dias de tensão com a
possibilidade de as ruas ficarem desguarnecidas na próxima segunda-feira
(13) em razão do atraso no pagamento dos salários dos servidores
estaduais da segurança. A entrevista foi na tarde desta quarta (8).
O
governo, que na terça-feira (7) quitou a folha de setembro dos
policiais militares e policiais civis ativos, prometeu pôr em dia os
salários de outubro de todos servidores da ativa que compõem a segurança
pública, incluindo desta vez o Corpo de Bombeiros Militar e servidores
do Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep), além de também
contemplar os agentes penitenciários. O dinheiro deve entrar na conta
justamente no início da próxima semana, data marcada para a mobilização.
Contudo,
as associações de praças e oficiais dizem que só mudam de ideia se os
aposentados e pensionistas também receberem os atrasados. Para o
comandante-geral, a reivindicação é legítima, mas há pontos que precisam
ser ponderados e considerados, como o fato de os militares não poderem
fazer greve. “Estamos ombro a ombro com a tropa. Estamos em tratativas
com o governo neste sentido, para que todos possam receber seus
direitos. A PM do Rio Grande do Norte é ordeira. A tropa é responsável, e
sabe que vai continuar dando a resposta necessária à sociedade”,
ressaltou.
Exoneração
Em outro
momento da entrevista, o coronel Osmar negou que tenha deixado o cargo à
disposição do governador Robinson Faria neste momento de crise
financeira pelo qual passa o estado, e também disse acreditar em um
desfecho menos drástico para a situação.
G 1
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