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sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Futuro ministro da Educação quer limpar ‘entulho marxista’

Robson Pires


Nascido em Bogotá, na Colômbia, e naturalizado brasileiro, Rodriguez é autor de vários livros, entre eles a obra “A Grande Mentira – Lula e o Patrimonialismo Petista”.
Ricardo Vélez Rodríguez compartilha várias posições conservadoras do presidente eleito e já sinalizou apoiar várias das bandeiras defendidas por Jair Bolsonaro, como a expansão de escolas militares no país e o combate à hegemonia de ideias esquerdistas no ensino.
Em sua conta no Facebook, o futuro ministro já escreveu:
A iniciativa da educação de gênero é uma grande estupidez da esquerda petralha, que pretende substituir o Pátrio Poder pela doutrinação gramsciana, para acabar com a família tradicional e os valores cristãos.
Em novembro, ele publicou um texto criticando o filósofo esquerdista Mário Sérgio Cortella, que havia sido sugerido pelo candidato derrotado Fernando Haddad (PT) como um possível nome para chefiar a Educação em caso de vitória petista.
No texto em questão, Rodríguez escreveu sobre seus planos para o MEC:
O que é necessário na educação, senhor Cortella?
Em primeiro lugar que se limpe todo o entulho marxista que tomou conta das propostas educacionais de não poucos funcionários alojados no Ministério da Educação. Isso para início de conversa.
Em outra publicação, ele também descreveu o que seria necessário fazer no ministério:
Enxergo, para o MEC, uma tarefa essencial: recolocar o sistema de ensino básico e fundamental a serviço das pessoas e não como opção burocrática sobranceira aos interesses dos cidadãos, para perpetuar uma casta que se enquistou no poder e que pretendia fazer, das Instituições Republicanas, instrumentos para a sua hegemonia política.

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