Isolado em um dos pavilhões do presídio de Alcaçuz o autor do assassinato aguarda a decisão da justiça
Sérgio Costa /PortalBO
Foto: Cedida
Paciente, frio e detalhista. É assim que Marcondes
Gomes da Silva, autor confesso do assassinato da estudante Iasmin Lorena
é avaliado pela psicóloga Hilana Araújo, que acompanhou nos últimos
dias o desfecho de uma história que envolveu mistério, investigações e
crueldade. O pedreiro de 45 anos causou revolta quando disse em
depoimento a polícia que matou a garota por ela negar um pedido dele de
relação íntima.
A pedido do PortalBO a psicóloga analisou o comportamento de Marcondes do ponto de vista da psicológico. Caso Iasmin
"O
que falar de um ser humano dono de uma mentalidade capaz de asfixiar
uma adolescente aos 12 anos de idade, após o despropósito de assedia-la
enterrando seu corpo em seguida?
"Ser" desprovido de qualquer resquício de emocional, a sua ação não pertence ao plano da sanidade mental, fato!
Embora
não pareça, as suas próprias razões em tempo algum sustentaram um senso
de realidade moral, desta forma, o seu precário aparelho psíquico se
encarrega automaticamente de descartar a ordem, a lógica e a coerência
em seus pensamentos, consequentemente em seus atos também.
É justamente nesse ponto, onde um suposto equilíbrio mental, que deveria existir obviamente; se perde.
Perde-se em meio aos seus mais profundos devaneios, e estraçalha qualquer possibilidade de ativar o plano da razão. Loucura??
E
no trágico desfecho dessa mentalidade teoricamente humana, para os que
assistem o seu relato: paciente, frio e detalhista, fica a repugna, a
incompreensão eterna do ato asqueroso, frio, cruel e covarde que foi
capaz de cometer.
Para ele, resta a insânia.
E o que fará com ela?
A sua sobrevida responderá".
Marcondes
está preso em uma cela isolada, em um dos pavilhões do presidio
Estadual de Alcacuz, em Nísia Floemresta, aguardando a decisal8da
justiça.
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