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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Ex-vereador preso por morte em São Gonçalo

O homem assassinado era secretário da Câmara Municipal e filho de outro ex-vereador dali. Ele foi morto em setembro


Delegado Cleófilo Rodrigues cumpriu os mandados de prisão expedidos pela Comarca de São Gonçalo
KELLY FREITAS


Quatro meses de investigação levaram, ontem, a Polícia Civil a elucidar um crime de morte que causou revolta na população da cidade São Gonçalo do Amarante, na Região Metropolitana de Fortaleza (55Km da Capital). A vítima do assassinato foi o secretário da Câmara Municipal, Gmarinho Sampaio de Sousa, 46. Um ex-vereador e seu comparsa tiveram prisão temporária decretada pela Justiça. Eles são acusados do crime caracterizado como latrocínio (roubo seguido de morte) e já estão atrás das grades.

O crime foi descoberto na manhã do dia 13 de setembro do ano passado, quando o corpo de Gmarinho foi encontrado semicarbonizado e com marcas de tiros em um matagal às margens da Estrada do Canto Escuro, distrito de Açude Candeia, na zona rural daquele Município. Próximo ao cadáver do secretário estava o seu automóvel, um Voyage, que foi incendiado pelos assassinos.

Prisões

Ontem, a equipe da Delegacia Municipal de São Gonçalo do Amarante, chefiada pelo delegado Cleófilo Melo Rodrigues, efetuou a prisão do ex-vereador Tarcísio Glaydson Sousa e de seu comparsa, Isvanildo Marques de Sousa.

Os dois homens, segundo as investigações, foram os responsáveis pelo assassinato do secretário da Câmara Municipal. No decorrer das investigações, a Polícia levantou várias hipóteses sobre a motivação do crime. Mas, finalmente, teria caracterizado o caso como latrocínio.

O delegado fez o pedido de decretação de prisão preventiva para os suspeitos e a Justiça acatou. A captura do ex-vereador e do seu cúmplice movimentou a cidade de São Gonçalo na manhã de ontem. Os dois homens foram ouvidos em depoimento a portas fechadas.

Durante toda a tarde, a Reportagem tentou contato, por telefone, com o delegado Cleófilo. Mas, seus auxiliares informaram que ele não poderia atender, pois estava tomando o depoimento dos acusados.

A princípio, a Polícia chegou a cogitar que o crime teria sido praticado por vingança, já que o estado em que corpo da vítima foi encontrado dava o indicativo de crueldade. Além das queimaduras nas pernas e parte do tronco, os peritos constataram, pelo menos, quatro tiros, um deles na testa da vítima.


Diariodonordeste

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