Uma audiência de cooperação judiciária, realizada no salão nobre da
Justiça Federal, sob a presidência dos juízes Cácio de Oliveira Manoel,
da Justiça do Trabalho e Marco Bruno Miranda Clementino, da Justiça
Federal, definiu uma série de medidas a serem tomadas nos processos
(trabalhistas e fiscais) do Instituto de Traumatologia e Ortopedia do
Rio Grande do Norte (ITORN).
A audiência foi motivada pelo bloqueio de R$ 4 milhões, 714 mil nas
contas do Governo do Estado, determinado pela Justiça do Trabalho, para
pagamento de dívidas trabalhistas do hospital, que fechou suas portas.
Esse valor seria repassado à Valex Administradora de Projetos EIRILI
como indenização pelos aluguéis – não pagos e vencidos – do prédio que
foi do ITORN e onde hoje funciona o Hospital Estadual Ruy Pereira, em
Petrópolis.
Os juízes acordaram que a aplicação desse valor repassado pelo Estado
será centralizado na Justiça Federal e que os processos trabalhistas
terão prioridade de pagamento com parte desse valor. Quitados os
processos trabalhistas, a Justiça Federal deverá utilizar o restante
desse dinheiro para pagar obrigações tributárias, fazendárias,
previdenciárias, execuções de Termos de Ajustamento de Conduta e
depósitos do FGTS do ex-empregados do ITORN.
Fonte Robson Pires
Fonte Robson Pires
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