Após mais de 12 horas de depoimentos neste sábado
(27), foi concluída a fase de oitivas das testemunhas de defesa e de
acusação do julgamento do processo de impeachment da presidenta afastada
Dilma Rousseff. O último a depor nesta fase foi o professor de direito
tributário da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) Ricardo
Lodi Ribeiro, que falou como informante.
Ao término dos trabalhos, o Lewandoswski convocou a continuidade da
sessão de julgamento do processo de impeachment para segunda-feira (29),
quando a presidenta afastada Dilma Rousseff fará sua defesa
pessoalmente no plenário do Senado. Dilma terá 30 minutos iniciais, que
poderá ser prorrogado por mais 30, e cada senador poderá fazer
questionamentos por até cinco minutos, as quais Dilma poderá responder,
ou não, e utilizar para isso o tempo que julgar necessário.
Neste domingo, às 11h, os defensores do impeachment vão se reunir no
Senado para traçar estratégias sobre os questionamentos que farão a
Dilma e os próximos passos do processo. Aliados de Dilma também terão
reuniões neste domingo com a presidenta afastada, mas no Palácio do
Alvorada, para se preparar para a sessão de segunda-feira.
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