O ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci, que está preso há 68 dias
sob a acusação de administrar dinheiro roubado do governo por meio de
contratos com a Odebrecht, sinalizou à força-tarefa da Operação Lava
Jato a intenção de negociar um acordo de delação premiada. Para surpresa
de Palocci, que também foi ministro da Casa Civil de Dilma, os
investigadores não demonstraram grande interesse nisso.
“Quem desdenha, quer comprar”: a delação de Palocci será aceita se
ele contar como operava e quem se locupletava do dinheiro roubado.
Palocci, o “Italiano” da lista da Odebrecht, pode ser condenado até a 12
anos (corrupção passiva) e 10 anos (lavagem de dinheiro) de prisão.
Cláudio Humberto/R. Pires
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