Procuradores da República de todo o Brasil colocaram
no papel um sentimento que a categoria vem externando há muito tempo: o
fim do foro privilegiado. Depois de cinco dias de encontro nacional na
Bahia em que o principal tema em discussão era narcotráfico e política
de enfrentamento às drogas, eles registraram na Carta da Mata de São
João a necessidade de extinção do privilégio que dá a 22 mil políticos e
autoridades o benefício de só serem investigados e julgados perante
tribunais.
Mas a medida atrasa os processos e acaba trazendo impunidade. “Os
procuradores da República são a favor da extinção do foro privilegiado
para diversos cargos no país, instituto anacrônico e nada republicano,
pois entendem que atrasa e dificulta investigações, trazendo
impunidade”, asseveram eles no documento, redigido no início deste mês.
R. Pires
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