Por Robson Pires
A tática da defesa do ex-presidente da CBF, José Maria Marin, réu na Suprema Corte do Brooklyn no chamado Caso Fifa,
de jogar a culpa dos casos de corrupção no atual presidente da
entidade, Marco Polo Del Nero, acabou complicando a vida do ex-executivo
da TV Globo Marcelo Campos Pinto.
O advogado de Marin, James Mitchell, procurou fazer com que a
testemunha José Eladio Rodríguez, responsável pela operação de depósito
de propinas para cartolas sul-americanos após a assinatura de contratos
da cessão de direitos de transmissão de televisão e broadcast para
torneios como a Copa América, afirmasse que todas as planilhas
referentes à movimentação bancária da empresa argentina Torneos
y Competencias (TyC), onde trabalhava, identificavam os subornos apenas a
um “brasileiro”, no singular, ou a “MP”, uma referência, segundo o
próprio Eladio, a Marco Polo Del Nero, sem menção a Marin.
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