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terça-feira, 29 de junho de 2021

Mulher é morta a facadas dentro de condomínio onde morava no RN; ex-marido é principal suspeito


Homem alugou apartamento no mesmo condomínio da vítima sem que ela soubesse. Segundo Polícia Civil, caso será investigado como feminicídio.
Uma mulher foi morta a facadas, na noite desta segunda-feira (28), na área comum de um condomínio no município de Parnamirim, na região metropolitana de Natal. Segundo a Polícia Civil, o ex-marido da vítima é o principal suspeito.
Vizinhos contaram que por volta das 19h30 ouviram voz de uma mulher gritando por socorro. Quando eles chegaram ao local, encontraram a vítima caída entre dois blocos de apartamentos, próximo à quadra do condomínio. Ela morreu no local, antes da chegada do socorro médico.
A vítima foi identificada como Anailzy Suany Marques da Costa, de 32 anos. Ela estava morando no condomínio localizado no bairro Liberdade há cerca de 3 meses, após se separar do marido, com quem foi casada por 12 anos. Anailzy dividia um apartamento com a irmã e o filho de 12 anos.
O ex-marido de Anailzy tinha se mudado para o prédio havia 3 semanas. Sem que a ex-mulher soubesse, ele alugou um apartamento ao lado do bloco dela.
“Ela foi comprar algum alimento e quando ela resolveu sair do lugar, ele abordou ela. Quando eu cheguei lá, ela pediu socorro, só que ela estava muito ensaguentada”, contou uma vizinha que preferiu não se identificar.
O filho do casal não estava no apartamento no momento do crime. Ele tinha ido passar o fim de semana na casa de parentes e não retornou. Após o crime, o ex-marido de Anailzy não mais foi localizado.
Vizinhos contaram à Polícia Civil que a vítima relatou que tinha uma medida protetiva para garantir distância do ex-marido, com quem viveu um relacionamento abusivo. Mas, Anailzy nunca apresentou o documento ao condomínio para impedir a entrada do ex-marido no local.
O crime será investigado pela Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP), por meio da força tarefa de homicídios de Parnamirim. De acordo como a Polícia Civil, o caso será investigado como feminicídio.

Fonte: Inter TV Cabugi
J. moacir

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