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terça-feira, 28 de setembro de 2010

QUADRILHA INVADE SÃO JOÃO DO SABUGI/RN E ASSALTA AGÊNCIA DOS CORREIOS, APÓS FAZER POLICIAIS REFÉNS


Uma quadrilha formada por oito homens armados de fuzis, escopetas calibre 12 e pistolas, invadiu na manhã desta terça-feira (28) a cidade de São João do Sabugi, região Seridó do RN. Os bandidos chegaram na delegacia, renderam os dois policiais que estavam no local no momento e assaltaram a agência dos Correios da cidade e levaram o cofre. A quadrilha atirou várias vezes contra a delegacia, ferindo levemente um PM, e na porta da agência dos Correios, atingindo pessoas dentro da agência com estilhaços de vidro.

De acordo com informações do cabo Azevedo, lotado na delegacia do município, o bando chegou à cidade por volta das 7h40 em dois carros: uma Toyota Hilux prata e um Ford Ecosport prata, ambos de placas ainda não identificadas. O Ecosport foi tomado de assalto na noite de ontem (27), na cidade de Santa Luzia, na Paraíba. Os dois carros foram abandonados na fuga a cerca de 4 km do centro de São João do Sabugi.

Uma Nissan Xterra preta, de placa KKS-8233, de Natal-RN, que também foi tomado de assalto em São João do Sabugi do vice-prefeito da cidade, Vivarte Brito, foi utilizada para levar o cofre, que foi colocado no mala do carro pelos policiais obrigados pela quadrilha.

Na fuga, dois policiais militares foram levados como reféns, mas foram libertados ainda nas proximidades da cidade.

Policiais de toda região, em especial os militares do 6º Batalhão de Polícia Militar (BPM), sediado em Caicó, estão na busca da quadrilha que, segundo informações, ainda encontra-se na zona rural entre São João do Sabugi, Caicó e Ouro Branco.

FONTE: Tribuna do Norte e Blog do Eduardo Dantas, sugerida por um leitor



NOTA DO BLOG DE GLAUCIA: Mais um caso em que policiais militares são feitos reféns por bandidos armados no interior do Estado. Sabe-se que uma das causas para a propagação dessas atitudes audaciosas dos criminosos é o baixo efetivo nessas localidades, muitas vezes distantes para se receber o devido reforço policial a tempo para impedir a ação delituosa. Felizmente nenhum policial saiu ferido, mas fica a parte psicológica do policial que deve ser acompanhado devido a situação de estresse extremo ao qual foi submetido. Infelizmente a realidade desses destacamentos está longe de ser mudada e parece que essas ações se tornarão mais comuns do que imaginamos.

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