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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Familiares de policiais militares organizam em ato em defesa de melhores condições de trabalho e mais segurança:


As famílias dos policiais militares potiguares realizam no próximo sábado um ato em defesa da vida do policial, às 8h30, na frente do Midway Mall. O ato conta com o apoio da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar/RN e visa cobrar do governo estadual valorização profissional, melhores condições de atuação e segurança no trabalho para os policiais militares, além de sensibilizar a sociedade e chamar a atenção do poder público para a insegurança pública. As principais falhas apontadas pelas esposas dos policiais militares são: a falta de estrutura e de efetivo, de condições de trabalho e de um treinamento continuado, além da insuficiência de efetivo e da legislação ultrapassada. A esposa do Sgt. Emanoel (ferido na ocorrência do Midway Mall em dezembro), Cláudia Maria Nascimento, aponta como causa das baixas na Polícia Militar a falta de investimento em equipamentos. “A aquisição de armas não-letais evitaria casos como esse que aconteceu no Midway”. A falta de efetivo, principalmente no interior, é outro motivo apontado pelos familiares dos policiais militares, já que o policial fica vulnerável ao trabalhar numa cidade com apenas dois policiais numa viatura. "Eles são jogados a própria sorte, sem efetivo, sem estrutura e sem equipamento adequado, depois se cobra os resultados. O Estado precisa contratar mais policiais e não deixar apenas dois policiais numa viatura", desabafa Joselita Santos, esposa de um sargento. “Infelizmente são inúmeras causas, além das apontadas acima temos a falta de preparação técnica e continuada, bem como no acompanhamento psico-social. Os policiais passam por ocorrência difícil, em muitos casos com a perda de um companheiro, e não recebem a atenção psicológica correta. A legislação ultrapassada e retrógrada abre espaço para o abuso de poder, assédio moral e diversas humilhações”, afirma o Cabo Jeoás, presidente da ACS PM/RN. O ato público terá o apoio de várias entidades e sindicatos como: Sindicato dos Guardas Municipais - SINDGUARDAS, Sindicato dos Agentes Penitenciários - SINDASP, Diretório Central dos Estudades do IFRN - DCE-IFRN, Conselho de Moradores dos Guarapes, Federação de Conselhos Comunitários de Natal, Federação dos Conselhos Comunitários do RN, Conselhos Tutelares, entre outros sindicatos e centrais sindicais

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