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quarta-feira, 8 de junho de 2011

ANALISE DO REAJUSTE PROPOSTO PELO GOVERNO DE MG, NÃO SE DEIXEM ENGANAR!!!



Analise do reajuste proposta pelo governo . Fazendo cálculos conclui-se que no primeiro reajuste em dez/2011 não iremos ter ganho real ou seja a perda acumulada desde maio/2010 já acumula 8,76% e o governo fez a proposta de 7%.
No segundo reajuste em out/2012 de 10% iremos ter um ganho real de apenas 1,57%. No terceiro reajuste em ago/2013 de 13% iremos ter um ganho real de apenas 2,70%. No quarto reajuste em jun/2014 de 15% iremos ter um ganho real de 5,35%. No quinto reajuste em dez/2014 de 12% iremos ter um aumento real de 7,63% e no ultimo em abr/2015 de 15% iremos ter um ganho real de 11,39%.
Os cálculos foram feitos considerando uma taxa de inflação constante de 0,8% ao mês. Mas no cenário futuro a inflação tende a subir ficando bem próxima ou superando o teto estipulado pelo governo. Também não foi levado em consideração o aumento do salário mínimo para 2012 que é estimado em 14% uma vez que ele vem ganhando aumento real e sendo calculado com a variação e aumento do PIB e por ultimo não foi levado em consideração o aumento da receita do Estado.
Fazendo outros cálculos o salário de R$4000,00 projetado há 35 meses período de aumentos propostos pelo governo representariam não este valor mas sim R$5286,63, ou seja ficaríamos defasados em R$ 1286,63. O dinheiro perde o seu valor no tempo.
Agora o aumento total de 72% proposto pelo governo representa ganho real de apenas 49,06% ao longo do período analisado e não o divulgado. O reajuste proposto não é de 97%, e sim 72%, é só somar. Eles pensam que somos imbecis.
Conclui-se que o governo projetou os ganhos para o final da seqüência de aumentos, o que não é bom tendo em vista a incerteza quanto a taxa de inflação e o aumento do salário mínimo. É necessário que abramos os nossos olhos a este atual Governo PSDB que vem desvalorizando o nosso salário. Um reajuste de 72% deveria ser para ontem, e INTEGRAL.

Blog de Cabo Fernando

Um comentário:

  1. É sempre bom lembrar.
    É sempre bom lembrar das palavras cheias de sabedoria e, infelizmente, sempre atuais, de Rui Barbosa, naquele discurso de 1914 no senado ...

    Sinto vergonha de mim por ter sido educador de parte desse povo, por ter batalhado sempre pela justiça, por compactuar com a honestidade, por primar pela verdade e por ver este povo já chamado varonil enveredar pelo caminho da desonra.

    Sinto vergonha de mim por ter feito parte de uma era que lutou pela democracia, pela liberdade de ser e ter que entregar aos meus filhos, simples e abominavelmente, a derrota das virtudes pelos vícios, a ausência da sensatez no julgamento da verdade, a negligência com a família, célula-mater da sociedade, a demasiada preocupação com o "eu" feliz a qualquer custo, buscando a tal "felicidade" em caminhos eivados de desrespeito para com o seu próximo.

    Tenho vergonha de mim pela passividade em ouvir, sem despejar meu verbo, a tantas desculpas ditadas pelo orgulho e vaidade, a tanta falta de humildade para reconhecer um erro cometido, a tantos "floreios" para justificar atos criminosos, a tanta relutância em esquecer a antiga posição de sempre "contestar", voltar atrás e mudar o futuro.

    Tenho vergonha de mim pois faço parte de um povo que não reconheço, enveredando por caminhos que não quero percorrer...

    Tenho vergonha da minha impotência, da minha falta de garra, das minhas desilusões e do meu cansaço.Não tenho para onde ir pois amo este meu chão, vibro ao ouvir meu Hino e jamais usei a minha Bandeira para enxugar o meu suor ou enrolar meu corpo na pecaminosa manifestação de nacionalidade. Ao lado da vergonha de mim, tenho tanta pena de ti, povo brasileiro!"

    De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto".

    E o pior de tudo isso é a atualidade dessas palavras, que, se hoje fossem proferidas, fariam o mesmo sentido, teriam a mesma validade, seriam perfeitas para retratar o momento atual por que passa o nosso Congresso Nacional e o país.

    Não é isso fruto da genialidade inconteste de Rui Barbosa, mas da nossa teimosia de errar como nação, na nossa insistência em permanecer baseados em preceitos falsos, em praticar um moralismo fingido, um empreguismo deletério no governo, a um uso da máquina pública em uso próprio que envergonha a todos.

    Nosso povo segue sendo um escravo da sua própria deficiência, alimentando um esquema que o consome, num motocontínuo que vara os séculos e não se soluciona porque a sua solução implica na morte desse esquema que se mantém pela deficiência.
    Postado por Washington - BLOG JFSEGURA

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