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quarta-feira, 15 de março de 2017

[Blog Por Dentro da PM] Quando os criminosos ultrapassam a barreira entre a ordem e o caos

pm
Sargento Aldo Irineu foi atingido por disparos e morto nesta terça-feira (14)
Ivan Márcio da Costa, Daniel Oliveira Pessoa, Jackson Sidney Botelho, Edmilson Nascimento de Oliveira Júnior, José Borges Neto, Aldo Tavares Irineu…

Esses são apenas os nomes dos policiais militares do Rio Grande do Norte mortos nos últimos três meses. A estatística já mostra uma média de dois policiais militares mortos a cada mês.
Mas o que representa a morte de um policial? Poderiam dizer alguns que todos os dias morrem pessoas e que o policial seria só mais uma dessas pessoas. Discordando sobre ser “mais um”, digo que a morte de um policial representa, inicialmente, o fim da barreira entre a ordem e a criminalidade. Quando morre um policial, não morre apenas um cidadão, mas um defensor da sociedade, aquele que jurou, mesmo com o risco da própria vida, servir e proteger a população, combater a criminalidade e garantir a paz social.
Já dizia um Comandante Geral da PM que “quando a polícia atua é por que todas as demais instituições falharam na formação do indivíduo”, seja ela a Igreja, a Escola, e até mesmo a Família.
Quando a Polícia atua é para proteger a barreira entre a Lei e o caos, entre a ordem e a criminalidade. Mas quando um policial morre essa barreira se fragiliza, essa barreira se danifica, acarretando consequências não apenas para o meio policial, mas para toda a sociedade.
A cada policial morto, a criminalidade sai fortalecida e a sociedade fica cada vez mais amedrontada com os crescentes índices de violência. Não se pode tratar a morte de policiais como apenas mais um número. Ao contrário, deve-se levar a sério tais índices de mortes violentas contra nossos defensores, e tomar medidas eficazes não apenas para evitar tais perdas, mas para conservar a barreira que separa a ordem do caos, que separa os bons dos maus, que separa o herói do vilão.

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